Nunca deixe de ajudar as pessoas,Porque quando você prescisar nao vai ter com quem contar para lhe ajudar.
*Seje bom,e ajude quem prescisa.
*seje legal e responsaveis .
*Pense bem antes de fazer alguma bobagem.
*seja bom.
Nao mude esse jeito de ser.
essa é minha opiniao.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Ame tbem
* - Se eu pudesse voltaria o tempo, pra não dizer tudo oq eu disse, seu eu pudesse desfazeria todas as palavras que te agrediram, se eu pudesse voltar no tempo deletaria todos os meus atos que te ofenderam , mas infelizmente não posso, e venho aqui com toda a minha humildade e te pedir meu amor, me perdoa, eu não sei viver sem ti, me dê uma chance apenas, eu tê amo, não me deixa, pelo amor de Deus, minha vida não faz sentido sem ti, eu tê imploro por tudo que é mais sagrado me aceita de volta no seu coraçáo eu juro, eu prometo nunca mais te magoar, eu te amo como nunca amei ngm, eu estou em prantos te querendo, ouvindo a sua voz em minha mente, e te chamando em meu coraçáo, volta pra mim, volta, eu não aguento mais e muita dor muito sofrimento, sem ti eu não sou nada. de alguém que te ama muito além do infinito. *-*
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
A Importância de estudar e pregar o antigo testamento
Por: Jailson Santos
INTRODUÇÃO
Há quem tenha observado que pouco se prega sobre o Antigo Testamento. Possivelmente, existem pessoas que acreditam que o Antigo Testamento é uma parte superada da Bíblia, tendo se tornado peça de antiquário ou de museu. Dr. Page Kelley, disse hiperbolicamente “que se os livros do Antigo Testamento fossem substituídos por páginas em branco, à maioria dos pastores sequer notaria a diferença”. [1]
Segundo Isaltino professor de homilética a cada quatro sermões pregados apenas um é no Antigo Testamento mesmo ele sendo maior que o novo. [2] Se fizermos uma pesquisa nas Igrejas iremos constatar que a maioria das pessoas lê e estuda mais o Novo Testamento que o Antigo. Há uma supremacia do Novo Testamento e um Desprezo do Velho.
As razões para este desequilíbrio são diversas. Uns dizem que não consegue estendê-lo. Outros dizem que ele não é tão importante, pois estamos “no tempo da Graça”. Ainda outros que vão mais longe e o considera obsoleto.
Todavia o Antigo Testamento é tão relevante quanto o Novo. O autor das Escrituras é o próprio Deus. Ele que a inspirou de Gênesis ao Apocalipse. Essa verdade está explicitamente descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz: “Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática [...]” [3] (negrito meu). Deus não se revelou apenas em parte da história, mas em todas as épocas e isto nos mostra a unidade das Escrituras como revelação progressiva, lógica e coerente. [4] Quem despreza o Antigo Testamento é ferir a unidade das Escrituras.
Por que muitos cristãos evitam estudar e pregar no antigo testamento? Como entender o antigo testamento? Por que devemos pregar em textos do antigo testamento? O Objetivo deste trabalho é responder as estas perguntas de forma simples e resumida. Não pretendemos aqui esgotar o assunto, mas apenas lançar luz a nossa mente sobre o mesmo.
I. POR QUE MUITOS CRISTÃOS EVITAM ESTUDAR E PREGAR NO ANTIGO TESTAMENTO?
Há varias razões pelas quais os Cristãos não estudam e pregam com freqüência no Antigo Testamento. Aqui veremos apenas três.
1.1. Interpretação Teontológica equivocada.
Uma das principais razões para a falta de pregação no Antigo Testamento, é à má interpretação da pessoa de Deus, no que diz respeito à progressividade da Revelação. Que teve seu inicio com Marcião (Um herege gnóstico que viveu na Ásia Menor no segundo século d.C.), para ele o Deus do Antigo Testamento é diferente e até mesmo inferior ao do Novo Testamento. [5] Ele acreditava que o Deus carrasco e mal da antiga aliança não pode ser conciliado com o Deus amoroso e gracioso do novo pacto da graça.
Essa interpretação de Marcião ganhou força com os racionalistas e trouxe uma dicotomia da Bíblia entre Lei e Graça, onde à última passou a ser exalta e a primeira desprezada. Alguns chegam a dizer: “para que se preocupar com a Lei se nós estamos no tempo da Graça?” Esse pensamento traz a idéia que o Antigo Testamento é pouco importante, e até mesmo para alguns, obsoleto. [6]
Essa má interpretação da Revelação de Deus tem levado muitos pregadores a desprezarem a pregação das verdades contidas no Antigo Testamento. Eles Pregam muito sobre a Graça, mas se esquecem da importância da Lei para se compreender a Graça. Assim é necessário entendermos que “Não podemos cometer o erro de criar uma dialética: AT = Lei e NT = Graça. O Antigo Testamento contém Lei, mas também contém evangelho em forma de promessa e graça, e vice - versa em relação”. [7]
Lloyd-Jones comentando o sermão do montes diz: “Ora isso é algo que mui freqüentemente percebemos haver sido olvidado nessa tentativa de se estabelecer a antítese entre a lei e a graça; e o resultado é que os homens e mulheres com freqüência ignoram, completa e inteiramente, a lei”. [8]
1.2. Ignorância quanto ao contexto, costumes e língua. [9]
Pregar a a Bíblia exige um esforço muito grande, mas pregar no Antigo Testamento exige uma dedicação maior ainda. Há algumas razões para essa dedicação:
1.2.1. Contexto. Para estudar e pregar no Antigo Testamento compreender o contexto histórico, cultural e social do Antigo Testamento. [10]
1.2.2. Costumes. Estudar e pregar no Antigo Testamento exige mais cuidado e mais atenção que no Novo. Exige um bom conhecimento da cultura daquela época. Precisa-se saber dos costumes. [11]
1.2.3. Língua. Talvez essa seja a principal razão pela qual os cristãos evitam o Antigo Testamento. Falta de conhecimento, do Hebraico (língua em que o Antigo Testamento foi escrito) têm levado muitos a não estudar e expor os textos do Antigo Testamento.
1.3. Falta de familiaridade com o texto.
Muitos cristãos evitam o estudo do Antigo Testamento por causa dos abismos que há entre ele e o texto. A diferença de tempo, idioma, escrita, costumes e outros aspectos fazem do Antigo Testamento algo não tão familiar para os cristãos contemporâneos. Por não ser história e narrativas do dia-a-dia muitos optam por desprezar o antigo Testamento, por alegar que não consegue entendê-lo.
II. COMO ENTENDER O ANTIGO TESTAMENTO?
Como já foi dito a diferença de tempo, idioma, escrita, costumes e outros aspectos fazem do Antigo Testamento uma parte de difícil interpretação na Bíblia. Aqui falaremos de maneira simples e resumida alguns passos para a interpretação do Antigo Testamento.
2.1. Determine o tipo de literatura.
Um livro qualquer do Antigo Testamento constitui apenas uma das muitas formas literárias que se acham nela. Muitas pessoas nem sequer tem consciência de que as Escrituras contém vários tipos de literatura, tais como: poesias, provérbios, orações, discursos, histórias, leis, biografias e Profecias. Cada um deles deve ser interpretado de forma diferente. Não se interpreta poesias como se interpreta profecias. Compreender o gênero e fundamental para o entendimento da passagem do Antigo Testamento que se está estudando. Para Bill T. Arnold “quando não é levado em consideração o tipo de literatura, pode-se chegar a uma interpretação distorcida da passagem bíblica”. [12]
2.2. Compreenda o contexto do Antigo Testamento.
Para compreender o Antigo Testamento assim como qualquer parte da Bíblia é necessário considerar o contexto cultural, social e religioso da época na qual o mesmo foi escrito. Entender o que está a voltado texto é fundamental para uma boa compreensão do mesmo. Alem disso é necessário analisar os seguintes contextos: [13]
2.2.1. Contexto imediato. Diz respeito às sentencias que vem antes e depois da do texto que se está estudando.
2.2.2. Contexto remoto. O contexto remoto descreve o material bíblico nos capítulos ao redor e mais distantes. Segundo Bill T. Arnold, através dele pode-se e é possível pesquisar uma idéia ao longo de todo o Antigo Testamento. [14]
2.2.3. Contexto histórico. O contexto histórico refere-se ao momento da História em que o autor escreveu determinada passagem da Bíblia. Teremos uma compreensão melhor do livro de Lamentações, por exemplo, se soubermos que o autor estava descrevendo a condição de Jerusalém depois de sua destruição em 587 a.C. Podemos entender melhor o significado de um salmo de Davi se soubermos a ocasião em que ele foi escrito. Assim, o contexto histórico forma o pano de fundo sobre o qual o autor bíblico compôs seu texto. [15]
2.3. Leia o Antigo Testamento de maneira cristocêntrica.
Ao ler o Antigo Testamento não se deve esquecer que ele aponta para cristo. Para Agostinho, o cânon bíblico, inclusive o Velho Testamento, deve ser abordado como uma unidade cristocêntrica. [16] Cristo é o tema central, tanto de Novo como do Velho Testamento. Thomas Adams afirmar que Cristo é “a suma de toda Bíblia, profetizando, tipificando, prefigurando, Exibido, demonstrado, a ser encontrado em cada folha e em cada linha”. [17] Para Calvino, “cristo é a substância, escopo e essência da revelação bíblica, e só é possível compreender as Escrituras, se elas forem lidas ‘com o propósito de encontrar Cristo nelas’”. [18]
Segundo Abraão Kuyper um evento na vida dos patriarcas, um episódio da vida de Davi uma experiência dos profetas não ser apresentada como uma cena isolada, mas como uma unidade Cristologia, [19] sendo assim o Antigo Testamento só será entendido de forma clara e completa se lido na perspectiva Cristocêntrica.
III. POR QUE DEVEMOS PREGAR EM TEXTOS DO ANTIGO TESTAMENTO?
“Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino” (2 Timóteo 4. 2). A verdade expressar por Paulo a Timóteo aqui é que ele deve pregar a Palavra. Ele não diz pregue parte da Palavra, mas a Palavra. Aqui observarenos algumas razões pelas quais devemos pregar “todo o conselho de Deus”, inclusive os revelados no Antigo Testamento.
3.1. “Toda Escritura é inspirada por Deus”.
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, convencer, corrigir e educar na justiça [...]" (2 Timóteo 3:15-16). O autor das Escrituras é o próprio Deus. Ele que a inspirou de Gênesis ao Apocalipse. Essa verdade está explicitamente descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz: “Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática [...]” [20](negrito meu). Deus não se revelou apenas em parte da história, mas em todas as épocas e isto nos mostra a unidade das Escrituras como revelação progressiva, lógica e coerente. [21] As Escrituras do Antigo Testamento é tão Palavra de Deus como as reveladas e escritas no Novo. C. H. Spurgeon aconselhava os seus alunos que apegassem a verdade e anunciassem todo o conselho de Deus ao invés de procuraremos ajustar a nossa Bíblia a esta época. [22] Devemos Pregara o Velho Testamento porque também é Palavra de Deus.
3.2. Cristo pregou o Antigo Testamento.
Todas as mensagens pregadas por cristo tiveram como base o Antigo Testamento. O famoso sermão do monte pregado por Jesus teve como base as verdades já reveladas no Antigo Testamento e ele não foi apenas uma interpretação da Lei, mas uma citação da mesma. [23]
Durante todas as suas mensagens Jesus fazia citações ou alusões da Revelação da antiga aliança. Quando tentado usou as Escrituras do Antigo Testamento: Está escrito [...] (Mateus 4. 1-11). Aos escribas judeus Ele disse: "Examinem as Escrituras, pois achais ter a vida eterna através delas, e elas testemunham sobre Mim.” Nosso Senhor disse ainda aos discípulos sobre o Saltério: "há de se cumprir tudo, o que foi dito sobre Mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos." Após a ceia pascal, "Jesus saiu com seus discípulos cantando para o Monte das Oliveiras" isto indica que eles entoavam os salmos. Conversando com os desanimados discípulos no caminho de Emaus Ele “começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lucas 24. 27).
As palavras do Salvador e Seu exemplo são suficientes para que a Igreja estude e pregue a lei de Moisés, os profetas e os salmos. O Antigo Testamento é Bíblia que Jesus usou, e, se o próprio Cristo o usou e dele tirou os mais profundos ensinamentos, nós também devemos usá-lo.
3.3. Os apóstolos pregaram o Antigo Testamento.
De igual modo a base da pregação dos Apóstolos era o Antigo Testamento. É provável que eles usavam a LXX (Tradução do antigo Testamento para O Grego) em suas pregações. Quando Pedro pregou seu primeiro sermão à base a revelação de Deus dada na Lei e nos Profetas: “Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi”; “Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, Tome outro o seu bispado” (Atos 1). De igual modo o sermão de Estevão é um resumo interpretativo da Lei e dos Profetas. A carta aos Hebreus teve como sua base o as verdades reveladas aos Patriarcas. As cartas de Paulo é uma interpretação da Lei e dos profetas.
A base da pregação dos apóstolos e da Igreja primitiva foi o antigo Testamento. E se ele o alicerce da pregação por de Cristo, dos Apóstolos e dos Pais da Igreja, não pode ser desprezados em nossos púlpitos nos dias de hoje.
3.4. Uma pregação que exclui o Antigo Testamento é uma meia verdade.
O último Testamento lança luz sobre primeiro e abre nossa compreensão do mesmo, mas é impossível entendê-lo sem o primeiro. Despreza a pregação do Antigo Testamento é ferir a unidade da Bíblia. Segundo Abraão Kuyper um evento na vida dos patriarcas, um episódio da vida de Davi uma experiência dos profetas não ser apresentada como uma cena isolada, todavia todos os fatos históricos do Antigo Testamento são na verdade fragmentos da grande obra da Revelação de Deus. [24] Estudar e pregar apenas o Antigo Testamento é uma meia verdade e uma meia verdade está a um passo de uma meia mentira.
Estudar e prega a Bíblia sem considera o Antigo testamento é como assiste um filme a partir da metade, você até ver o final, mas não entende a história por completo. Despreza o estudo e a pregação do Antigo Testamento é ferir a unidade da Bíblia.
CONCLUSÃO
Agora que chegamos juntos ao fim deste trabalho, esperamos ter lançado luz sobre a importância do Antigo Testamento, a ponto de vê-lo como Palavra de Deus, respeitá-lo em sua forma e valorizarmos o seu estudo e a pregação do mesmo. Como já dissemos estudar e Pregar no Antigo Testamento exige mais cuidado e mais atenção que pregar no Novo. Exige um bom conhecimento da cultura daquela época, precisa-se saber dos costumes e ter um bom conhecimento do contexto histórico, cultural e religioso.
Essas dificuldades, por sua vez não podem nos impedir de estudarmos de forma sistemática o Antigo Testamento. O seu estudo é fundamental para o entendimento do Novo Testamento, e traz lições grandiosas para vida cristã.
Na Lei há os princípios que regem todas as sociedades. Nos profetas há uma declaração da vontade de Deus para o seu povo. Os Salmos são um conforto para a alma. Provérbios trazem instruções para a vida. Os livros Históricos nos ajudam a entendermos o presente.
Não podemos nos apegar ao Antigo Testamento e anularmos a Cristo como faz muitos Judeus, todavia não podemos desprezá-lo como faz os liberais, mas de forma sensata e equilibrada devemos estudar e pregar “todo o conselho de Deus”, inclusive os revelados no Antigo Testamento.
Por isso estudemos mais e preguemos mais o Antigo Testamento, pois ele também o é a Palavra de Deus.
[1] Page Kelley apud BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[2] FILHO, Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea. Disponível em:
Acessado em: 16/06/2008
[3] A Confissão de Fé de Westminster. 3a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. Capitulo I.
[4] Cf. MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária? Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[5] Ver: MEISTER, Mauro. Lei e Graça. São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2004. p.73
[6] Ver ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 49.
[7] Cf. BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[8] LLOYD JONES, Martyn, Estudos no Sermão do Monte, São Paulo: Editora Fiel, 1999. p. 12
[9] Para compreender a História de Israel ver SCHULTZ, Samuel J., A Historia de Israel no A.T. Ed. Vida Nova, 1986. 413 p.
E também: John Bright, História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1978.
[10] Ver Pregação Cristocêntrica
[11] BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em:Acessado em: 16/06/2008
12] Arnold, Bill T. Descobrindo o antigo testamento São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2001. p. 30.
[13] Ver também: ibid e idem
[14] Ibid e idem.
[15] Cf. Arnold, Bill T. Descobrindo o antigo testamento São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2001. p. 30.
[16] Ver ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 125.
[17] Ibid p. 100
[18] Ibid p. 125
[19] Kuyper apud ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 125.
[20] A Confissão de Fé de Westminster. 3a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. Capitulo I.
[21] Cf. MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária? Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[22] Spurgeon apud ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno. São Paulo. Editora: Os Puritanos, 1996. p. 31
[23] Vários livros do Antigo Testamento fazem referência à bem-aventurança. Dentre eles o livro de Provérbios e o livro dos Salmos são os que mais fazem referências às bem-aventuranças. Estes livros do Antigo Testamento eram lidos constantemente nas sinagogas, e mesmo aqueles que não sabiam ler conheciam de cor algumas das citações, entre elas as que envolviam a idéia da bem-aventurança.
Ver também os textos que São base para o texto do sermão do monte: Is 57: 15; Sl 51: 17 ; Is 57: 15; Sl 51: 10; Is 61: 1- 2; Nm 12: 3; Is 29: 19; Sl. 22: 26; Sl. 37: 11.
[24] Kuyper apud ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 180.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
Apostilhas.
LADEIA, Donizeti Rodrigues, Manual Metodológico para produção de monográfica: Anotações de Aulas, da matéria metodologia, apresentadas no Seminário Teológico José Manuel da conceição. São Paulo. 2008. 33 p.
LADEIA, Donizeti Rodrigues, Guia para Confecção de Projeto de Pesquisa: Anotações de Aulas, da matéria metodologia, apresentadas no Seminário Teológico José Manuel da conceição. São Paulo. 2008. 08 p.
Bíblias:
A BÍBLIA VIDA NOVA. Editor responsável: Russel P. Schedd. Antigo e Novo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida. 2 ed. São Paulo, Editora Vida Nova, 1988. 1065 pp.
BÍBLIAS DE ESTUDO GENEBRA. Editor Geral: R. C. Sproul. Editor em português: Cláudio Antônio Batista Marra. Antigo e Novo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida. 2 ed. Revista e atualizada. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 pp.
BÍBLIA SAGRADA: Nova Versão Internacional. Sociedade Bíblica Internacional, 2003. 1002 pp.
Dicionários:
CHAMPLIN, Russel Norman. O Velho Testamento Interpretado Versículo por Versículo: dicionário. São Paulo, Editora Candeia, 1995. v.5, 670 pp.
FERREIRA, Aurélio. Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa. 3 ed., Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira S.A., 1993. 557pp.
Livros:
ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 180.
ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno. São Paulo: Editora Os Puritanos, 1996. 50 pp.
ARNOLD, Bill T. Descobrindo o antigo testamento. Editora Cultura Cristã, 2001. 527 p.
ASSEMBLÉIA DE WESTMINSTER. Símbolos de fé: contendo a Confissão de Fé, Catecismo Maior e Breve. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. Capitulo I
BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1978.
CARSON, D.A., Os Perigos da Interpretação Bíblica. São Paulo: Edições Vida Nova, 1992. 143 p.
LLOYD JONES, Martyn, Estudos no Sermão do Monte, São Paulo: Editora Fiel, 1999.
MEISTER, Mauro. Lei e Graça. São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2004. p.73
KAISER, Walter C. Jr. e Moisés Silva. Introdução À Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003. 288 p.
Schultz, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1984. 413 p.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENSIE. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora: Mackenzie, 2001.
BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em:Acessado em: 16/06/2008
FILHO, Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea. Disponível em:
Acessado em: 16/06/2008
Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea.
Disponível em:
Acessado em: 16/06/2008
MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária?
Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
INTRODUÇÃO
Há quem tenha observado que pouco se prega sobre o Antigo Testamento. Possivelmente, existem pessoas que acreditam que o Antigo Testamento é uma parte superada da Bíblia, tendo se tornado peça de antiquário ou de museu. Dr. Page Kelley, disse hiperbolicamente “que se os livros do Antigo Testamento fossem substituídos por páginas em branco, à maioria dos pastores sequer notaria a diferença”. [1]
Segundo Isaltino professor de homilética a cada quatro sermões pregados apenas um é no Antigo Testamento mesmo ele sendo maior que o novo. [2] Se fizermos uma pesquisa nas Igrejas iremos constatar que a maioria das pessoas lê e estuda mais o Novo Testamento que o Antigo. Há uma supremacia do Novo Testamento e um Desprezo do Velho.
As razões para este desequilíbrio são diversas. Uns dizem que não consegue estendê-lo. Outros dizem que ele não é tão importante, pois estamos “no tempo da Graça”. Ainda outros que vão mais longe e o considera obsoleto.
Todavia o Antigo Testamento é tão relevante quanto o Novo. O autor das Escrituras é o próprio Deus. Ele que a inspirou de Gênesis ao Apocalipse. Essa verdade está explicitamente descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz: “Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática [...]” [3] (negrito meu). Deus não se revelou apenas em parte da história, mas em todas as épocas e isto nos mostra a unidade das Escrituras como revelação progressiva, lógica e coerente. [4] Quem despreza o Antigo Testamento é ferir a unidade das Escrituras.
Por que muitos cristãos evitam estudar e pregar no antigo testamento? Como entender o antigo testamento? Por que devemos pregar em textos do antigo testamento? O Objetivo deste trabalho é responder as estas perguntas de forma simples e resumida. Não pretendemos aqui esgotar o assunto, mas apenas lançar luz a nossa mente sobre o mesmo.
I. POR QUE MUITOS CRISTÃOS EVITAM ESTUDAR E PREGAR NO ANTIGO TESTAMENTO?
Há varias razões pelas quais os Cristãos não estudam e pregam com freqüência no Antigo Testamento. Aqui veremos apenas três.
1.1. Interpretação Teontológica equivocada.
Uma das principais razões para a falta de pregação no Antigo Testamento, é à má interpretação da pessoa de Deus, no que diz respeito à progressividade da Revelação. Que teve seu inicio com Marcião (Um herege gnóstico que viveu na Ásia Menor no segundo século d.C.), para ele o Deus do Antigo Testamento é diferente e até mesmo inferior ao do Novo Testamento. [5] Ele acreditava que o Deus carrasco e mal da antiga aliança não pode ser conciliado com o Deus amoroso e gracioso do novo pacto da graça.
Essa interpretação de Marcião ganhou força com os racionalistas e trouxe uma dicotomia da Bíblia entre Lei e Graça, onde à última passou a ser exalta e a primeira desprezada. Alguns chegam a dizer: “para que se preocupar com a Lei se nós estamos no tempo da Graça?” Esse pensamento traz a idéia que o Antigo Testamento é pouco importante, e até mesmo para alguns, obsoleto. [6]
Essa má interpretação da Revelação de Deus tem levado muitos pregadores a desprezarem a pregação das verdades contidas no Antigo Testamento. Eles Pregam muito sobre a Graça, mas se esquecem da importância da Lei para se compreender a Graça. Assim é necessário entendermos que “Não podemos cometer o erro de criar uma dialética: AT = Lei e NT = Graça. O Antigo Testamento contém Lei, mas também contém evangelho em forma de promessa e graça, e vice - versa em relação”. [7]
Lloyd-Jones comentando o sermão do montes diz: “Ora isso é algo que mui freqüentemente percebemos haver sido olvidado nessa tentativa de se estabelecer a antítese entre a lei e a graça; e o resultado é que os homens e mulheres com freqüência ignoram, completa e inteiramente, a lei”. [8]
1.2. Ignorância quanto ao contexto, costumes e língua. [9]
Pregar a a Bíblia exige um esforço muito grande, mas pregar no Antigo Testamento exige uma dedicação maior ainda. Há algumas razões para essa dedicação:
1.2.1. Contexto. Para estudar e pregar no Antigo Testamento compreender o contexto histórico, cultural e social do Antigo Testamento. [10]
1.2.2. Costumes. Estudar e pregar no Antigo Testamento exige mais cuidado e mais atenção que no Novo. Exige um bom conhecimento da cultura daquela época. Precisa-se saber dos costumes. [11]
1.2.3. Língua. Talvez essa seja a principal razão pela qual os cristãos evitam o Antigo Testamento. Falta de conhecimento, do Hebraico (língua em que o Antigo Testamento foi escrito) têm levado muitos a não estudar e expor os textos do Antigo Testamento.
1.3. Falta de familiaridade com o texto.
Muitos cristãos evitam o estudo do Antigo Testamento por causa dos abismos que há entre ele e o texto. A diferença de tempo, idioma, escrita, costumes e outros aspectos fazem do Antigo Testamento algo não tão familiar para os cristãos contemporâneos. Por não ser história e narrativas do dia-a-dia muitos optam por desprezar o antigo Testamento, por alegar que não consegue entendê-lo.
II. COMO ENTENDER O ANTIGO TESTAMENTO?
Como já foi dito a diferença de tempo, idioma, escrita, costumes e outros aspectos fazem do Antigo Testamento uma parte de difícil interpretação na Bíblia. Aqui falaremos de maneira simples e resumida alguns passos para a interpretação do Antigo Testamento.
2.1. Determine o tipo de literatura.
Um livro qualquer do Antigo Testamento constitui apenas uma das muitas formas literárias que se acham nela. Muitas pessoas nem sequer tem consciência de que as Escrituras contém vários tipos de literatura, tais como: poesias, provérbios, orações, discursos, histórias, leis, biografias e Profecias. Cada um deles deve ser interpretado de forma diferente. Não se interpreta poesias como se interpreta profecias. Compreender o gênero e fundamental para o entendimento da passagem do Antigo Testamento que se está estudando. Para Bill T. Arnold “quando não é levado em consideração o tipo de literatura, pode-se chegar a uma interpretação distorcida da passagem bíblica”. [12]
2.2. Compreenda o contexto do Antigo Testamento.
Para compreender o Antigo Testamento assim como qualquer parte da Bíblia é necessário considerar o contexto cultural, social e religioso da época na qual o mesmo foi escrito. Entender o que está a voltado texto é fundamental para uma boa compreensão do mesmo. Alem disso é necessário analisar os seguintes contextos: [13]
2.2.1. Contexto imediato. Diz respeito às sentencias que vem antes e depois da do texto que se está estudando.
2.2.2. Contexto remoto. O contexto remoto descreve o material bíblico nos capítulos ao redor e mais distantes. Segundo Bill T. Arnold, através dele pode-se e é possível pesquisar uma idéia ao longo de todo o Antigo Testamento. [14]
2.2.3. Contexto histórico. O contexto histórico refere-se ao momento da História em que o autor escreveu determinada passagem da Bíblia. Teremos uma compreensão melhor do livro de Lamentações, por exemplo, se soubermos que o autor estava descrevendo a condição de Jerusalém depois de sua destruição em 587 a.C. Podemos entender melhor o significado de um salmo de Davi se soubermos a ocasião em que ele foi escrito. Assim, o contexto histórico forma o pano de fundo sobre o qual o autor bíblico compôs seu texto. [15]
2.3. Leia o Antigo Testamento de maneira cristocêntrica.
Ao ler o Antigo Testamento não se deve esquecer que ele aponta para cristo. Para Agostinho, o cânon bíblico, inclusive o Velho Testamento, deve ser abordado como uma unidade cristocêntrica. [16] Cristo é o tema central, tanto de Novo como do Velho Testamento. Thomas Adams afirmar que Cristo é “a suma de toda Bíblia, profetizando, tipificando, prefigurando, Exibido, demonstrado, a ser encontrado em cada folha e em cada linha”. [17] Para Calvino, “cristo é a substância, escopo e essência da revelação bíblica, e só é possível compreender as Escrituras, se elas forem lidas ‘com o propósito de encontrar Cristo nelas’”. [18]
Segundo Abraão Kuyper um evento na vida dos patriarcas, um episódio da vida de Davi uma experiência dos profetas não ser apresentada como uma cena isolada, mas como uma unidade Cristologia, [19] sendo assim o Antigo Testamento só será entendido de forma clara e completa se lido na perspectiva Cristocêntrica.
III. POR QUE DEVEMOS PREGAR EM TEXTOS DO ANTIGO TESTAMENTO?
“Prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino” (2 Timóteo 4. 2). A verdade expressar por Paulo a Timóteo aqui é que ele deve pregar a Palavra. Ele não diz pregue parte da Palavra, mas a Palavra. Aqui observarenos algumas razões pelas quais devemos pregar “todo o conselho de Deus”, inclusive os revelados no Antigo Testamento.
3.1. “Toda Escritura é inspirada por Deus”.
"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, convencer, corrigir e educar na justiça [...]" (2 Timóteo 3:15-16). O autor das Escrituras é o próprio Deus. Ele que a inspirou de Gênesis ao Apocalipse. Essa verdade está explicitamente descrita no capítulo I da Confissão de Fé de Westminster quando diz: “Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Velho e do Novo Testamento, que são os seguintes, todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e de prática [...]” [20](negrito meu). Deus não se revelou apenas em parte da história, mas em todas as épocas e isto nos mostra a unidade das Escrituras como revelação progressiva, lógica e coerente. [21] As Escrituras do Antigo Testamento é tão Palavra de Deus como as reveladas e escritas no Novo. C. H. Spurgeon aconselhava os seus alunos que apegassem a verdade e anunciassem todo o conselho de Deus ao invés de procuraremos ajustar a nossa Bíblia a esta época. [22] Devemos Pregara o Velho Testamento porque também é Palavra de Deus.
3.2. Cristo pregou o Antigo Testamento.
Todas as mensagens pregadas por cristo tiveram como base o Antigo Testamento. O famoso sermão do monte pregado por Jesus teve como base as verdades já reveladas no Antigo Testamento e ele não foi apenas uma interpretação da Lei, mas uma citação da mesma. [23]
Durante todas as suas mensagens Jesus fazia citações ou alusões da Revelação da antiga aliança. Quando tentado usou as Escrituras do Antigo Testamento: Está escrito [...] (Mateus 4. 1-11). Aos escribas judeus Ele disse: "Examinem as Escrituras, pois achais ter a vida eterna através delas, e elas testemunham sobre Mim.” Nosso Senhor disse ainda aos discípulos sobre o Saltério: "há de se cumprir tudo, o que foi dito sobre Mim na lei de Moisés, nos profetas e nos salmos." Após a ceia pascal, "Jesus saiu com seus discípulos cantando para o Monte das Oliveiras" isto indica que eles entoavam os salmos. Conversando com os desanimados discípulos no caminho de Emaus Ele “começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lucas 24. 27).
As palavras do Salvador e Seu exemplo são suficientes para que a Igreja estude e pregue a lei de Moisés, os profetas e os salmos. O Antigo Testamento é Bíblia que Jesus usou, e, se o próprio Cristo o usou e dele tirou os mais profundos ensinamentos, nós também devemos usá-lo.
3.3. Os apóstolos pregaram o Antigo Testamento.
De igual modo a base da pregação dos Apóstolos era o Antigo Testamento. É provável que eles usavam a LXX (Tradução do antigo Testamento para O Grego) em suas pregações. Quando Pedro pregou seu primeiro sermão à base a revelação de Deus dada na Lei e nos Profetas: “Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi”; “Porque no livro dos Salmos está escrito: Fique deserta a sua habitação, E não haja quem nela habite, Tome outro o seu bispado” (Atos 1). De igual modo o sermão de Estevão é um resumo interpretativo da Lei e dos Profetas. A carta aos Hebreus teve como sua base o as verdades reveladas aos Patriarcas. As cartas de Paulo é uma interpretação da Lei e dos profetas.
A base da pregação dos apóstolos e da Igreja primitiva foi o antigo Testamento. E se ele o alicerce da pregação por de Cristo, dos Apóstolos e dos Pais da Igreja, não pode ser desprezados em nossos púlpitos nos dias de hoje.
3.4. Uma pregação que exclui o Antigo Testamento é uma meia verdade.
O último Testamento lança luz sobre primeiro e abre nossa compreensão do mesmo, mas é impossível entendê-lo sem o primeiro. Despreza a pregação do Antigo Testamento é ferir a unidade da Bíblia. Segundo Abraão Kuyper um evento na vida dos patriarcas, um episódio da vida de Davi uma experiência dos profetas não ser apresentada como uma cena isolada, todavia todos os fatos históricos do Antigo Testamento são na verdade fragmentos da grande obra da Revelação de Deus. [24] Estudar e pregar apenas o Antigo Testamento é uma meia verdade e uma meia verdade está a um passo de uma meia mentira.
Estudar e prega a Bíblia sem considera o Antigo testamento é como assiste um filme a partir da metade, você até ver o final, mas não entende a história por completo. Despreza o estudo e a pregação do Antigo Testamento é ferir a unidade da Bíblia.
CONCLUSÃO
Agora que chegamos juntos ao fim deste trabalho, esperamos ter lançado luz sobre a importância do Antigo Testamento, a ponto de vê-lo como Palavra de Deus, respeitá-lo em sua forma e valorizarmos o seu estudo e a pregação do mesmo. Como já dissemos estudar e Pregar no Antigo Testamento exige mais cuidado e mais atenção que pregar no Novo. Exige um bom conhecimento da cultura daquela época, precisa-se saber dos costumes e ter um bom conhecimento do contexto histórico, cultural e religioso.
Essas dificuldades, por sua vez não podem nos impedir de estudarmos de forma sistemática o Antigo Testamento. O seu estudo é fundamental para o entendimento do Novo Testamento, e traz lições grandiosas para vida cristã.
Na Lei há os princípios que regem todas as sociedades. Nos profetas há uma declaração da vontade de Deus para o seu povo. Os Salmos são um conforto para a alma. Provérbios trazem instruções para a vida. Os livros Históricos nos ajudam a entendermos o presente.
Não podemos nos apegar ao Antigo Testamento e anularmos a Cristo como faz muitos Judeus, todavia não podemos desprezá-lo como faz os liberais, mas de forma sensata e equilibrada devemos estudar e pregar “todo o conselho de Deus”, inclusive os revelados no Antigo Testamento.
Por isso estudemos mais e preguemos mais o Antigo Testamento, pois ele também o é a Palavra de Deus.
[1] Page Kelley apud BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[2] FILHO, Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea. Disponível em:
Acessado em: 16/06/2008
[3] A Confissão de Fé de Westminster. 3a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. Capitulo I.
[4] Cf. MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária? Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[5] Ver: MEISTER, Mauro. Lei e Graça. São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2004. p.73
[6] Ver ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 49.
[7] Cf. BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[8] LLOYD JONES, Martyn, Estudos no Sermão do Monte, São Paulo: Editora Fiel, 1999. p. 12
[9] Para compreender a História de Israel ver SCHULTZ, Samuel J., A Historia de Israel no A.T. Ed. Vida Nova, 1986. 413 p.
E também: John Bright, História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1978.
[10] Ver Pregação Cristocêntrica
[11] BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em:Acessado em: 16/06/2008
12] Arnold, Bill T. Descobrindo o antigo testamento São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2001. p. 30.
[13] Ver também: ibid e idem
[14] Ibid e idem.
[15] Cf. Arnold, Bill T. Descobrindo o antigo testamento São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2001. p. 30.
[16] Ver ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 125.
[17] Ibid p. 100
[18] Ibid p. 125
[19] Kuyper apud ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 125.
[20] A Confissão de Fé de Westminster. 3a ed. São Paulo: Cultura Cristã, 1997. Capitulo I.
[21] Cf. MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária? Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
[22] Spurgeon apud ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno. São Paulo. Editora: Os Puritanos, 1996. p. 31
[23] Vários livros do Antigo Testamento fazem referência à bem-aventurança. Dentre eles o livro de Provérbios e o livro dos Salmos são os que mais fazem referências às bem-aventuranças. Estes livros do Antigo Testamento eram lidos constantemente nas sinagogas, e mesmo aqueles que não sabiam ler conheciam de cor algumas das citações, entre elas as que envolviam a idéia da bem-aventurança.
Ver também os textos que São base para o texto do sermão do monte: Is 57: 15; Sl 51: 17 ; Is 57: 15; Sl 51: 10; Is 61: 1- 2; Nm 12: 3; Is 29: 19; Sl. 22: 26; Sl. 37: 11.
[24] Kuyper apud ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 180.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
Apostilhas.
LADEIA, Donizeti Rodrigues, Manual Metodológico para produção de monográfica: Anotações de Aulas, da matéria metodologia, apresentadas no Seminário Teológico José Manuel da conceição. São Paulo. 2008. 33 p.
LADEIA, Donizeti Rodrigues, Guia para Confecção de Projeto de Pesquisa: Anotações de Aulas, da matéria metodologia, apresentadas no Seminário Teológico José Manuel da conceição. São Paulo. 2008. 08 p.
Bíblias:
A BÍBLIA VIDA NOVA. Editor responsável: Russel P. Schedd. Antigo e Novo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida. 2 ed. São Paulo, Editora Vida Nova, 1988. 1065 pp.
BÍBLIAS DE ESTUDO GENEBRA. Editor Geral: R. C. Sproul. Editor em português: Cláudio Antônio Batista Marra. Antigo e Novo Testamento traduzido por João Ferreira de Almeida. 2 ed. Revista e atualizada. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 pp.
BÍBLIA SAGRADA: Nova Versão Internacional. Sociedade Bíblica Internacional, 2003. 1002 pp.
Dicionários:
CHAMPLIN, Russel Norman. O Velho Testamento Interpretado Versículo por Versículo: dicionário. São Paulo, Editora Candeia, 1995. v.5, 670 pp.
FERREIRA, Aurélio. Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa. 3 ed., Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira S.A., 1993. 557pp.
Livros:
ANGLADA, Paulo. Introdução à Hermenêutica Reformada. Ananindeua. Knox Publicações. 2006. p. 180.
ANGLADA, Paulo. Spurgeon e o Evangelicalismo Moderno. São Paulo: Editora Os Puritanos, 1996. 50 pp.
ARNOLD, Bill T. Descobrindo o antigo testamento. Editora Cultura Cristã, 2001. 527 p.
ASSEMBLÉIA DE WESTMINSTER. Símbolos de fé: contendo a Confissão de Fé, Catecismo Maior e Breve. São Paulo: Cultura Cristã, 2005. Capitulo I
BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo: Paulinas, 1978.
CARSON, D.A., Os Perigos da Interpretação Bíblica. São Paulo: Edições Vida Nova, 1992. 143 p.
LLOYD JONES, Martyn, Estudos no Sermão do Monte, São Paulo: Editora Fiel, 1999.
MEISTER, Mauro. Lei e Graça. São Paulo. Editora: Cultura Cristã, 2004. p.73
KAISER, Walter C. Jr. e Moisés Silva. Introdução À Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003. 288 p.
Schultz, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1984. 413 p.
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENSIE. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: guia para alunos. São Paulo: Editora: Mackenzie, 2001.
BAPTISTA, Walter Santos. O Antigo Testamento e a Pregação. Artigo disponível em:Acessado em: 16/06/2008
FILHO, Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea. Disponível em:
Acessado em: 16/06/2008
Isaltino Gomes Coelho. O uso do Antigo Testamento na pregação contemporânea.
Disponível em:
Acessado em: 16/06/2008
MEISTER, Mauro. Pregação no Antigo Testamento: É mesmo necessária?
Artigo disponível em: Acessado em: 16/06/2008
A Verdadeira morte de Yves Hublet ,o brasileiro indignado que enquadrou josé dirceu a bengalas
O deputado federal José Dirceu, do PT de São Paulo, estava cercado por jornalistas quando passou por um corredor da Câmara em 29 de novembro de 2005, um dia antes de ter o mandato cassado e os direitos políticos suspensos até 2016. Não percebeu que, na multidão, havia um dos incontáveis brasileiros indignados com a roubalheira do mensalão. As câmeras de TV documentaram a cena fora do script. Levou duas bengaladas do escritor curitibano Yves Hublet, de 67 anos. Uma acertou a clavícula, a outra atingiu os braços que protegiam o rosto.
Os flashes voltaram-se imediatamente para o homem de barbas brancas que no dia seguinte foi apresentado ao país na primeira página de todos os jornais. Desde então, Hublet, que se contentava com a restrita notoriedade que lhe dera a autoria de “Artes & Manhas do Mico-leão” e “A Grande Guerra de Dona Baleia” ─ livros infanto-juvenis bem sucedidos ─ ficou nacionalmente conhecido como o “homem da bengala”. Cinco anos depois, o escritor voltou de uma temporada na Europa, foi preso pela Polícia Federal e morreu num hospital público em Brasília.
A morte de Hublet gerou um tsunami de rumores na internet. O blog do jornalista Cláudio Humberto informou que o corpo fora “cremado na Bélgica”. O colunista Ricardo Boechat explicou que o escritor “não tinha parentes e, por isso, ninguém sabe o destino do corpo”. Em 3 de agosto, no plenário do Senado, o tucano Álvaro Dias mencionou as “circunstâncias suspeitas” da morte. O programa Fantástico, da TV Globo, designou repórteres para investigá-la. Até hoje, a imprensa que tornou Hublet famoso nada publicou de conclusivo sobre o caso.
No fim de 2006, quase um ano depois do episódio das bengaladas, Hublet, que tinha dupla cidadania, mudou-se para a Bélgica. “Ele se dizia decepcionado com o Brasil”, informou um editor dos livros infanto-juvenis, que não quis ser identificado. O escritor refugiou-se num apartamento pago pelo governo na cidade de Charleroi. Frequentava a biblioteca Arthur Rimbaud, onde consumia um bom tempo conversando com as bibliotecárias Josete, Hélène e Cécile. A solidão o animou a escrever a história de sua família.
Em abril deste ano, Hublet decolou num avião em direção ao Rio de Janeiro. Hospedou-se numa casa na Tijuca, pertencente à ex-mulher Sueli Bittencourt, com quem viveu durante 21 anos. “Ele pedia remédios para hemorróidas”, contou Sueli por telefone. “Eu perguntava se estava tudo bem, mas ele desconversava”. Do Rio de Janeiro, o escritor voou até Curitiba. Ficou na casa de um amigo em Quatro Barras, município a vinte quilômetros da capital paranaense. Em 15 de maio, jantou com o editor. “Ele estava bem, sem aparentar problemas de saúde”. Dois dias depois, partiu para Brasília.
Rômulo Marinho, que se tornou amigo de Hublet durante o convívio no Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, obteve o aval da mulher para hospedá-lo. Os dois costumavam falar de política na varanda. Numa das conversas, Marinho notou que o amigo levantava-se com frequência exagerada para ir ao banheiro. “Ele disse que tinha uma pequena hemorragia retal e que vinha tomando remédios”, disse Marinho. “Quis levá-lo ao hospital, mas ele avisou que ia se tratar na Bélgica. Estava com a passagem marcada para 27 de maio”.
A empregada de Meireluci Fernandes, uma amiga de Hublet que naquela semana também o acolheu em Brasília, queixava-se por ter de limpar todos os dias o vaso sanitário repleto de sangue. O escritor ficou ali no sábado e no domingo, e retornou à casa de Marinho. Os intervalos entre as idas ao banheiro encurtaram.
Antes de embarcar rumo à Europa, Hublet foi ao guarda-móveis Dular, na Asa Sul de Brasília, onde armazenara livros e objetos antigos. Levou algumas caixas à casa de Marinho e, de uma delas, tirou um violão castigado pelo tempo. Presente para o neto do anfitrião, que encaminhou o instrumento à Serra Negra, interior de São Paulo, para que fosse restaurado pelo especialista Di Giorgio. De outra, sem que ninguém percebesse, sacou duas garruchas velhas, herança de família. Desmontou e escondeu as peças de ferro entre as roupas na mala.
Por volta das 17h do dia 27 de maio, Marinho levou Hublet ao aeroporto de Brasília, no Lago Sul. Duas horas depois, recebeu o telefonema: Hublet fora preso pela Polícia Federal, que localizou as garruchas desmontadas e instaurou o inquérito 6832010. Como não tinha o registro das armas, o escritor ficou seis dias preso numa cela da PF. Depois voltou para a casa de Marinho. Em 3 de julho, o “homem da bengala” foi internado no quarto 408 do 4º andar do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), vítima de um adenocarcinoma ─ tumor malígno que se instalou no intestino.
Depois de ler a notícia numa rede social da internet, postada por Solange Macuch, ex-namorada de Hublet em Curitiba, uma prima que mora no Rio de Janeiro, e que também pediu para não ser identificada, ligou três vezes para o hospital. “Na primeira, ouvi a voz sofrida dele”, disse. Na segunda, o som soou quase inaudível. Na terceira, a enfermeira avisou que o paciente não tinha condições físicas para atender.
Hublet morreu às 6h30 da manhã de 27 de julho. Marinho acredita que o amigo veio da Europa consciente de que não sobreviveria por muito tempo. Ele supõe que o amigo tenha enfiado as armas na mala porque, no íntimo, preferia ficar no Brasil. Márcia Oliveira, ex-mulher de Hublet na capital, desconfia de que, pelo percurso que o ex-marido fez pelo país, estava tudo planejado. O escritor despedia-se do mundo. “Ele escondeu a doença que tinha, optou por não se cuidar”.
Diferentemente do que se divulgou na internet, o corpo não foi cremado. Yves Hublet está enterrado no setor C, lote 0208, quadra 02032 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília. Seus livros continuam circulando pelas escolas do país. A bengala ─ adquirida depois que fraturou o joelho numa queda de planador, e que acertou Dirceu em cheio ─ está guardada num quarto da casa de Rômulo Marinho. Ele pretende um dia torná-la símbolo da luta contra a Era da Mediocridade.
Os flashes voltaram-se imediatamente para o homem de barbas brancas que no dia seguinte foi apresentado ao país na primeira página de todos os jornais. Desde então, Hublet, que se contentava com a restrita notoriedade que lhe dera a autoria de “Artes & Manhas do Mico-leão” e “A Grande Guerra de Dona Baleia” ─ livros infanto-juvenis bem sucedidos ─ ficou nacionalmente conhecido como o “homem da bengala”. Cinco anos depois, o escritor voltou de uma temporada na Europa, foi preso pela Polícia Federal e morreu num hospital público em Brasília.
A morte de Hublet gerou um tsunami de rumores na internet. O blog do jornalista Cláudio Humberto informou que o corpo fora “cremado na Bélgica”. O colunista Ricardo Boechat explicou que o escritor “não tinha parentes e, por isso, ninguém sabe o destino do corpo”. Em 3 de agosto, no plenário do Senado, o tucano Álvaro Dias mencionou as “circunstâncias suspeitas” da morte. O programa Fantástico, da TV Globo, designou repórteres para investigá-la. Até hoje, a imprensa que tornou Hublet famoso nada publicou de conclusivo sobre o caso.
No fim de 2006, quase um ano depois do episódio das bengaladas, Hublet, que tinha dupla cidadania, mudou-se para a Bélgica. “Ele se dizia decepcionado com o Brasil”, informou um editor dos livros infanto-juvenis, que não quis ser identificado. O escritor refugiou-se num apartamento pago pelo governo na cidade de Charleroi. Frequentava a biblioteca Arthur Rimbaud, onde consumia um bom tempo conversando com as bibliotecárias Josete, Hélène e Cécile. A solidão o animou a escrever a história de sua família.
Em abril deste ano, Hublet decolou num avião em direção ao Rio de Janeiro. Hospedou-se numa casa na Tijuca, pertencente à ex-mulher Sueli Bittencourt, com quem viveu durante 21 anos. “Ele pedia remédios para hemorróidas”, contou Sueli por telefone. “Eu perguntava se estava tudo bem, mas ele desconversava”. Do Rio de Janeiro, o escritor voou até Curitiba. Ficou na casa de um amigo em Quatro Barras, município a vinte quilômetros da capital paranaense. Em 15 de maio, jantou com o editor. “Ele estava bem, sem aparentar problemas de saúde”. Dois dias depois, partiu para Brasília.
Rômulo Marinho, que se tornou amigo de Hublet durante o convívio no Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, obteve o aval da mulher para hospedá-lo. Os dois costumavam falar de política na varanda. Numa das conversas, Marinho notou que o amigo levantava-se com frequência exagerada para ir ao banheiro. “Ele disse que tinha uma pequena hemorragia retal e que vinha tomando remédios”, disse Marinho. “Quis levá-lo ao hospital, mas ele avisou que ia se tratar na Bélgica. Estava com a passagem marcada para 27 de maio”.
A empregada de Meireluci Fernandes, uma amiga de Hublet que naquela semana também o acolheu em Brasília, queixava-se por ter de limpar todos os dias o vaso sanitário repleto de sangue. O escritor ficou ali no sábado e no domingo, e retornou à casa de Marinho. Os intervalos entre as idas ao banheiro encurtaram.
Antes de embarcar rumo à Europa, Hublet foi ao guarda-móveis Dular, na Asa Sul de Brasília, onde armazenara livros e objetos antigos. Levou algumas caixas à casa de Marinho e, de uma delas, tirou um violão castigado pelo tempo. Presente para o neto do anfitrião, que encaminhou o instrumento à Serra Negra, interior de São Paulo, para que fosse restaurado pelo especialista Di Giorgio. De outra, sem que ninguém percebesse, sacou duas garruchas velhas, herança de família. Desmontou e escondeu as peças de ferro entre as roupas na mala.
Por volta das 17h do dia 27 de maio, Marinho levou Hublet ao aeroporto de Brasília, no Lago Sul. Duas horas depois, recebeu o telefonema: Hublet fora preso pela Polícia Federal, que localizou as garruchas desmontadas e instaurou o inquérito 6832010. Como não tinha o registro das armas, o escritor ficou seis dias preso numa cela da PF. Depois voltou para a casa de Marinho. Em 3 de julho, o “homem da bengala” foi internado no quarto 408 do 4º andar do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), vítima de um adenocarcinoma ─ tumor malígno que se instalou no intestino.
Depois de ler a notícia numa rede social da internet, postada por Solange Macuch, ex-namorada de Hublet em Curitiba, uma prima que mora no Rio de Janeiro, e que também pediu para não ser identificada, ligou três vezes para o hospital. “Na primeira, ouvi a voz sofrida dele”, disse. Na segunda, o som soou quase inaudível. Na terceira, a enfermeira avisou que o paciente não tinha condições físicas para atender.
Hublet morreu às 6h30 da manhã de 27 de julho. Marinho acredita que o amigo veio da Europa consciente de que não sobreviveria por muito tempo. Ele supõe que o amigo tenha enfiado as armas na mala porque, no íntimo, preferia ficar no Brasil. Márcia Oliveira, ex-mulher de Hublet na capital, desconfia de que, pelo percurso que o ex-marido fez pelo país, estava tudo planejado. O escritor despedia-se do mundo. “Ele escondeu a doença que tinha, optou por não se cuidar”.
Diferentemente do que se divulgou na internet, o corpo não foi cremado. Yves Hublet está enterrado no setor C, lote 0208, quadra 02032 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília. Seus livros continuam circulando pelas escolas do país. A bengala ─ adquirida depois que fraturou o joelho numa queda de planador, e que acertou Dirceu em cheio ─ está guardada num quarto da casa de Rômulo Marinho. Ele pretende um dia torná-la símbolo da luta contra a Era da Mediocridade.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Deh palavras do vento.
Deh...Palavras do Vento...;
Amar ou ser Amado...
Amar e ser Amado. Se pudéssemos escolher apenas uma alternativa... O que seria mais importante? Amar ou Ser Amado? Por mais que pensemos... Fica realmente difícil encontrar uma resposta... Mas podemos tentar... Vamos presumir que a alternativa escolhida fosse Amar... Como é bom Amar... Sentir o coração bater mais forte... As mãos frias e trêmulas...as pernas fracas... O sorriso nos lábios... Sim, porque o sorriso faz parte do amor e como faz! Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais... Sorrimos até quando estamos parados, com o pensamento longe... Sorrimos das próprias lembranças que esse amor nos traz... e muitas vezes, quando nos damos conta... Estamos lá, não importa aonde... Mas estamos com o sorriso nos lábios... Até mesmo parados no farol a caminho de casa... No meio de um trabalho... Quem estiver prestando atenção na gente... provavelmente não vai entender nada... Mas, se essa pessoa também já amou alguma vez na sua vida... Ah, com certeza vai entender porque estamos assim... e vai sorrir também só em lembrar como ela já ficou um dia por causa do amor... Quando pensamos na pessoa amada, uma enorme sensação de leveza vai tomando conta do nosso corpo... Da nossa mente...da nossa alma...assim, sem pedir licença... Mas é uma sensação tão maravilhosa que não importa, ela é tão boa que não precisa mesmo pedir licença... pode ir entrando e tomando conta do nosso ser... Sensação de plenitude... E, agora, vamos pensar na outra escolha... Ser amado... Como é maravilhoso também saber que existe alguém que nos ama... Que se importa conosco... Que se preocupa com tudo o que nos possa acontecer... Que teme que nos aconteça algo de errado... A pessoa que nos ama está sempre vigilante... Tentando nos proteger de situações que poderiam nos machucar, e consequentemente machucar a esta pessoa também, sim, porque não podemos nos esquecer de tudo que foi dito anteriormente sobre amar... Quando somos amados, se algo de errado nos acontece, o ser que nos ama sofre muito com isso, talvez sofra mais do que nós mesmos poderíamos sofrer... O ideal seria escolher as duas alternativas Amar e Ser Amado Pois os dois sentimentos se completam Mas, nem sempre é assim... O ideal seria: Saber Amar e Ser Amado Mas isto é privilégio de poucos... talvez privilégio de quem já aprendeu muito com o amor, já cresceu muito com ele, e por isso talvez até consiga entende-lo melhor... O ideal seria: Amar sem sufocar... Amar sem aprisionar... Amar sem cobrar... Amar sem exigir... Amar sem reprimir, simplesmente Amar... E Ser Amado sem se sentir sufocado... Sem se sentir aprisionado... Sem se sentir cobrado... Sem se sentir exigido... Sem se sentir reprimido Simplesmente Ser Amado! Pois do que nos adiantaria Amar sem Ser Amado e Ser Amado sem Amar?
Amar ou ser Amado...
Amar e ser Amado. Se pudéssemos escolher apenas uma alternativa... O que seria mais importante? Amar ou Ser Amado? Por mais que pensemos... Fica realmente difícil encontrar uma resposta... Mas podemos tentar... Vamos presumir que a alternativa escolhida fosse Amar... Como é bom Amar... Sentir o coração bater mais forte... As mãos frias e trêmulas...as pernas fracas... O sorriso nos lábios... Sim, porque o sorriso faz parte do amor e como faz! Quando amamos, temos o privilégio de sorrir mais... Sorrimos até quando estamos parados, com o pensamento longe... Sorrimos das próprias lembranças que esse amor nos traz... e muitas vezes, quando nos damos conta... Estamos lá, não importa aonde... Mas estamos com o sorriso nos lábios... Até mesmo parados no farol a caminho de casa... No meio de um trabalho... Quem estiver prestando atenção na gente... provavelmente não vai entender nada... Mas, se essa pessoa também já amou alguma vez na sua vida... Ah, com certeza vai entender porque estamos assim... e vai sorrir também só em lembrar como ela já ficou um dia por causa do amor... Quando pensamos na pessoa amada, uma enorme sensação de leveza vai tomando conta do nosso corpo... Da nossa mente...da nossa alma...assim, sem pedir licença... Mas é uma sensação tão maravilhosa que não importa, ela é tão boa que não precisa mesmo pedir licença... pode ir entrando e tomando conta do nosso ser... Sensação de plenitude... E, agora, vamos pensar na outra escolha... Ser amado... Como é maravilhoso também saber que existe alguém que nos ama... Que se importa conosco... Que se preocupa com tudo o que nos possa acontecer... Que teme que nos aconteça algo de errado... A pessoa que nos ama está sempre vigilante... Tentando nos proteger de situações que poderiam nos machucar, e consequentemente machucar a esta pessoa também, sim, porque não podemos nos esquecer de tudo que foi dito anteriormente sobre amar... Quando somos amados, se algo de errado nos acontece, o ser que nos ama sofre muito com isso, talvez sofra mais do que nós mesmos poderíamos sofrer... O ideal seria escolher as duas alternativas Amar e Ser Amado Pois os dois sentimentos se completam Mas, nem sempre é assim... O ideal seria: Saber Amar e Ser Amado Mas isto é privilégio de poucos... talvez privilégio de quem já aprendeu muito com o amor, já cresceu muito com ele, e por isso talvez até consiga entende-lo melhor... O ideal seria: Amar sem sufocar... Amar sem aprisionar... Amar sem cobrar... Amar sem exigir... Amar sem reprimir, simplesmente Amar... E Ser Amado sem se sentir sufocado... Sem se sentir aprisionado... Sem se sentir cobrado... Sem se sentir exigido... Sem se sentir reprimido Simplesmente Ser Amado! Pois do que nos adiantaria Amar sem Ser Amado e Ser Amado sem Amar?
Deficiente usa pernas controladas por botões e consegue voltar a andar
Deficiente usa pernas controladas por botões e consegue voltar a andar
Postado por: Vera (Deficiente Ciente)
Categoria(s): Ciência e Tecnologia , Deficiência Física
Postado: Quarta-feira, Setembro 29, 2010 0
TÓQUIO - O médico japonês Eiichi Saito afirma que o primeiro par de pernas robóticas capaz de fazer pessoas paralisadas da cintura para baixo voltarem a andar deve ficar pronto em dezembro. A fase de testes do equipamento está sendo concluída. Com ele, deficientes físicos podem andar com as pernas mecânicas, controlando os movimentos por meio de botões.
Assista ao vídeo mostrando como funciona o equipamento.
As pernas tem seis motores: nos tornozelos, nos joelhos e na cintura. Depois que ele é acoplado ao corpo, o usuário pode escolher o tamanho da passada e a velocidade.
Saito trabalha na máquina há dez anos. O mais difícil, segundo ele, foi obter o equilíbrio, de forma que a pessoa pudesse andar sem tropeços.
Para resolver o problema, Saito trabalhou com uma empresa de autopeças.
O arquiteto Takanori Kato participa dos testes há três anos. Paralisado da cintura para baixo por causa de um acidente de snowboard, Kato já consegue andar 500 metros.
A expectativa da equipe é começar a alugar o equipamento para hospitais do Japão dentro de um ano.
O protótipo permitirá, inclusive, a realização de movimentos complexos como subir e descer escadas
Postado por: Vera (Deficiente Ciente)
Categoria(s): Ciência e Tecnologia , Deficiência Física
Postado: Quarta-feira, Setembro 29, 2010 0
TÓQUIO - O médico japonês Eiichi Saito afirma que o primeiro par de pernas robóticas capaz de fazer pessoas paralisadas da cintura para baixo voltarem a andar deve ficar pronto em dezembro. A fase de testes do equipamento está sendo concluída. Com ele, deficientes físicos podem andar com as pernas mecânicas, controlando os movimentos por meio de botões.
Assista ao vídeo mostrando como funciona o equipamento.
As pernas tem seis motores: nos tornozelos, nos joelhos e na cintura. Depois que ele é acoplado ao corpo, o usuário pode escolher o tamanho da passada e a velocidade.
Saito trabalha na máquina há dez anos. O mais difícil, segundo ele, foi obter o equilíbrio, de forma que a pessoa pudesse andar sem tropeços.
Para resolver o problema, Saito trabalhou com uma empresa de autopeças.
O arquiteto Takanori Kato participa dos testes há três anos. Paralisado da cintura para baixo por causa de um acidente de snowboard, Kato já consegue andar 500 metros.
A expectativa da equipe é começar a alugar o equipamento para hospitais do Japão dentro de um ano.
O protótipo permitirá, inclusive, a realização de movimentos complexos como subir e descer escadas
Governo amplia uso de antirretroviral para previnir a Aids
Governo amplia uso de antirretroviral para prevenir Aids
Documento com recomendações a profissionais de saúde foi lançado.
Texto também orienta casais soropositivos que desejam ter filhos.
O uso de remédios antiaids como uma espécie de "pílula do dia seguinte" para evitar a doença foi ampliado pelo governo. Documento com recomendações a profissionais de saúde, lançado nesta segunda-feira (4), prevê a oferta dos medicamentos como prevenção de emergência para pessoas que mantiveram relação sexual sem camisinha com portadores do vírus, profissionais do sexo, usuários de drogas e gays.
Atualmente, antirretrovirais já são usados como prevenção de emergência em hospitais para reduzir o risco de infecção, mas apenas para vítimas de violência sexual ou em caso de acidentes, principalmente entre profissionais de saúde.
Chamado de Consenso Terapêutico, o texto também traz um capítulo com recomendações para soropositivos que desejam ter filhos. A ideia é esclarecer casais sobre todas as metodologias existentes para reduzir ao máximo o risco de contaminação do bebê e do parceiro, caso ele não tenha o vírus.
"É um direito de todos. Se ter filhos é a decisão do casal, cabe ao governo orientar para que esse desejo seja colocado em prática com a maior segurança", afirmou o assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal.
Integrantes de um grupo técnico convocado pelo governo para preparar o documento levaram pelo menos cinco meses para acertar os detalhes finais das recomendações. O debate começou em abril, conforme mostrou o jornal "O Estado de S. Paulo" na época. Hallal sabe que os temas agora abordados podem provocar polêmica. "É uma proposta corajosa. Mas é preciso encarar o debate." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Documento com recomendações a profissionais de saúde foi lançado.
Texto também orienta casais soropositivos que desejam ter filhos.
O uso de remédios antiaids como uma espécie de "pílula do dia seguinte" para evitar a doença foi ampliado pelo governo. Documento com recomendações a profissionais de saúde, lançado nesta segunda-feira (4), prevê a oferta dos medicamentos como prevenção de emergência para pessoas que mantiveram relação sexual sem camisinha com portadores do vírus, profissionais do sexo, usuários de drogas e gays.
Atualmente, antirretrovirais já são usados como prevenção de emergência em hospitais para reduzir o risco de infecção, mas apenas para vítimas de violência sexual ou em caso de acidentes, principalmente entre profissionais de saúde.
Chamado de Consenso Terapêutico, o texto também traz um capítulo com recomendações para soropositivos que desejam ter filhos. A ideia é esclarecer casais sobre todas as metodologias existentes para reduzir ao máximo o risco de contaminação do bebê e do parceiro, caso ele não tenha o vírus.
"É um direito de todos. Se ter filhos é a decisão do casal, cabe ao governo orientar para que esse desejo seja colocado em prática com a maior segurança", afirmou o assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal.
Integrantes de um grupo técnico convocado pelo governo para preparar o documento levaram pelo menos cinco meses para acertar os detalhes finais das recomendações. O debate começou em abril, conforme mostrou o jornal "O Estado de S. Paulo" na época. Hallal sabe que os temas agora abordados podem provocar polêmica. "É uma proposta corajosa. Mas é preciso encarar o debate." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Denuncia a violência contra as pessoas idosas,que precisa de ajuda para a se recuperar aos maus tratos.
Denunciar a violência contra as pessoas idosas
A APAV lança, hoje, uma campanha de sensibilização. A dirigente, Maria Vacas, falou à HdF sobre os vários tipos de violência que se exercem sobre os idosos.
Gritar, ofender ou exercer violência física são actos violentos que põe em causa a saúde física e psíquica dos mais idosos. Para combater a violência contra as pessoas idosas, a APAV- Associação Portuguesa de Apoio à Vítima lança, hoje, uma campanha de sensibilização. A dirigente da APAV, Maria Vacas, falou à HdF sobre os vários tipos de violência que se exercem sobre os idosos.
Hospital do Futuro (HdF) - Quais são os objectivos da campanha de sensibilização sobre a Violência Contra as Pessoas Idosas?
Maria Vacas (MV) - A APAV pretende definir a violência contra a pessoa idosa como um problema social e de saúde grave, mostrando exemplos práticos de crimes. Crimes esses que podem ser de variadas índoles, como por exemplo a nível financeiro, através das burlas e extorsões. Com esta campanha pretendemos também responsabilizar os cidadãos para este problema que afecta os mais idosos, sensibilizando-os para os diversos tipos de violência e apelando à denúncia através de contactos rápidos.
HdF - A APAV tem um projecto específico para a Terceira Idade, o Títono. Em que consiste este projecto?
MV - A nossa associação tem apostado na ajuda aos mais idosos desde 1999, o Ano Internacional da Pessoa Idosa. Desde então tentamos fazer um percurso idêntico ao projecto que temos de apoio às mulheres vítimas de violência. O projecto Títono surgiu com o objectivo de apoiar as vítimas de crime e violência, sendo co-financiado pela Direcção-Geral de Saúde e pela Fundação Montepio. No projecto elaborámos um manual que se divide em duas partes: compreender o fenómeno do envelhecimento e saber como se deve proceder face a esta fase da vida. No âmbito do Títono organizamos também acções de (in) formação e sensibilização junto dos profissionais de saúde e dos jovens (do Ensino Básio ao Ensino Superior). Nesta campanha que lançamos hoje vamos ter também informação na rádio, em spots televisivos, panfletos e cartazes, para que a informação chegue a toda a população.
HdF - Qual é a realidade da violência contra pessoas idosas em Portugal?
MV - A APAV lançou recentemente um estudo que demonstra um aumento de 120% de casos de violência contra idosos entre 2000 e 2009. A maioria das vítimas são mulheres e os agressores são, na maioria das vezes, homens. Regra geral há uma relação familiar entre vítima e agressor. Não se trata apenas de violência doméstica, mas também de violência perpetrada pelo filho ou pela filha.
HdF - Qual é o tipo de violência que se exerce sobre os idosos?
MV - A violência inclui maus-tratos físicos e psíquicos, mas também ofensas à integridade física, ameaças, coacção, furto, falsificação de documentos, omissão de auxílio, entre outras.
HdF - E especificamente a nível da saúde?
MV - A nossa associação tem verificado que os profissionais de saúde recorrem cada vez mais a nós em casos de violência física grave. A pessoa tem alta médica, mas em termos sociais continua a ser alvo de violência e precisa de ajuda. Outro problema que se destaca é a depressão. A violência não é só física. Por violência entende-se também a coacção psicológica, o «chamar nomes», dizer à pessoa que já não tem capacidades, etc. Há muitos outros problemas, como a falta de cuidados continuados no caso de a pessoa ter sido vítima de violência física, desidratação, entre outros. Como refere a campanha, a violência magoa, mas o silêncio pode magoar ainda mais.
HdF - Que tipo de apoio podem dar na APAV?
MV - Prestamos apoio a nível social, psicológico e jurídico. Sempre que há um pedido de ajuda elaboramos um projecto que é trabalhado com a pessoa que pede apoio, seja ela o próprio idoso ou familiares, amigos ou outros terceiros.
A APAV lança, hoje, uma campanha de sensibilização. A dirigente, Maria Vacas, falou à HdF sobre os vários tipos de violência que se exercem sobre os idosos.
Gritar, ofender ou exercer violência física são actos violentos que põe em causa a saúde física e psíquica dos mais idosos. Para combater a violência contra as pessoas idosas, a APAV- Associação Portuguesa de Apoio à Vítima lança, hoje, uma campanha de sensibilização. A dirigente da APAV, Maria Vacas, falou à HdF sobre os vários tipos de violência que se exercem sobre os idosos.
Hospital do Futuro (HdF) - Quais são os objectivos da campanha de sensibilização sobre a Violência Contra as Pessoas Idosas?
Maria Vacas (MV) - A APAV pretende definir a violência contra a pessoa idosa como um problema social e de saúde grave, mostrando exemplos práticos de crimes. Crimes esses que podem ser de variadas índoles, como por exemplo a nível financeiro, através das burlas e extorsões. Com esta campanha pretendemos também responsabilizar os cidadãos para este problema que afecta os mais idosos, sensibilizando-os para os diversos tipos de violência e apelando à denúncia através de contactos rápidos.
HdF - A APAV tem um projecto específico para a Terceira Idade, o Títono. Em que consiste este projecto?
MV - A nossa associação tem apostado na ajuda aos mais idosos desde 1999, o Ano Internacional da Pessoa Idosa. Desde então tentamos fazer um percurso idêntico ao projecto que temos de apoio às mulheres vítimas de violência. O projecto Títono surgiu com o objectivo de apoiar as vítimas de crime e violência, sendo co-financiado pela Direcção-Geral de Saúde e pela Fundação Montepio. No projecto elaborámos um manual que se divide em duas partes: compreender o fenómeno do envelhecimento e saber como se deve proceder face a esta fase da vida. No âmbito do Títono organizamos também acções de (in) formação e sensibilização junto dos profissionais de saúde e dos jovens (do Ensino Básio ao Ensino Superior). Nesta campanha que lançamos hoje vamos ter também informação na rádio, em spots televisivos, panfletos e cartazes, para que a informação chegue a toda a população.
HdF - Qual é a realidade da violência contra pessoas idosas em Portugal?
MV - A APAV lançou recentemente um estudo que demonstra um aumento de 120% de casos de violência contra idosos entre 2000 e 2009. A maioria das vítimas são mulheres e os agressores são, na maioria das vezes, homens. Regra geral há uma relação familiar entre vítima e agressor. Não se trata apenas de violência doméstica, mas também de violência perpetrada pelo filho ou pela filha.
HdF - Qual é o tipo de violência que se exerce sobre os idosos?
MV - A violência inclui maus-tratos físicos e psíquicos, mas também ofensas à integridade física, ameaças, coacção, furto, falsificação de documentos, omissão de auxílio, entre outras.
HdF - E especificamente a nível da saúde?
MV - A nossa associação tem verificado que os profissionais de saúde recorrem cada vez mais a nós em casos de violência física grave. A pessoa tem alta médica, mas em termos sociais continua a ser alvo de violência e precisa de ajuda. Outro problema que se destaca é a depressão. A violência não é só física. Por violência entende-se também a coacção psicológica, o «chamar nomes», dizer à pessoa que já não tem capacidades, etc. Há muitos outros problemas, como a falta de cuidados continuados no caso de a pessoa ter sido vítima de violência física, desidratação, entre outros. Como refere a campanha, a violência magoa, mas o silêncio pode magoar ainda mais.
HdF - Que tipo de apoio podem dar na APAV?
MV - Prestamos apoio a nível social, psicológico e jurídico. Sempre que há um pedido de ajuda elaboramos um projecto que é trabalhado com a pessoa que pede apoio, seja ela o próprio idoso ou familiares, amigos ou outros terceiros.
Venezuela teve 16.917 sequestros em 2009,segundo relatório oficial.
Venezuela teve 16.917 sequestros em 2009, segundo relatório oficial
Em 80% dos casos, libertação no mesmo dia sinaliza 'sequestro relâmpago'.
Maior parte das vítimas é de classe média.
Na Venezuela foram registrados 16.917 sequestros em 2009, principalmente nas cidades e contra pessoas de classe média, segundo um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), divulgado neste domingno pelo jornal "El Nacional".
Do total de sequestros realizados entre julho de 2008 e julho de 2009, 90,4% se localizaram nos estados do centro do país, afastado das zonas rurais e fronteiriças, cenários naturais desses crimes.
O ministério do Interior e Justiça abriu apenas 1.332 investigações pelos sequestros em 2008 e 2009, o que equivale a 7% da cifra publicada pelo INE, segndo o jornal.
De acordo com o informe, duas em cada três vítimas de sequestro pertencem à classe média ou média-baixa, e em mais de 80% dos casos, as pessoas foram libertadas no mesmo dia, o chamado "sequestro relâmpago".
Além disso, três de cada quatro sequestrados são homens e 44,4% do total têm entre 25 e 44 anos.
Este relatório não foi divulgado publicamente pelas autoridades.
Violência
Há dois dias, o mesmo jornal publicou que a Venezuela registrou 19.133 assassinatos em 2009 cometidos principalmente com armas de fogo, segundo outro informe elaborado pelo INE.
Desse total, 15.191 foram praticados com armas de fogo, segundo o relatório estabelecendo que a maioria das pessoas assassinadas eram homens de entre 25 e 44 anos de idade e pertenciam às classes mais desfavorecidas da população.
O informe "Pesquisa Nacional de Vitimização e Percepção de Segurança Cidadã 2009" foi elaborado pelo INE a pedido da vice-presidência da República, entre agosto e novembro de 2009, sendo apresentado ao governo do presidente Hugo Chávez em maio deste ano.
O informe não havia sido divulgado publicamente pelas autoridades.
Na Venezuela, o governo não publica números sobre a violência há muitos anos e é a imprensa que apresenta semanalmente estatísticas sobre crimes baseando-se no número de corpos que ingressam nos necrotérios.
A Organização Observatório Venezuelano da Violência calculou por sua vez que em 2009 foram assassinadas 16.047 pessoas contra 14.800 em 2008.
A violência é um dos assuntos que mais preocupam os venezuelanos a um mês das eleições parlamentares, que poderiam marcar o retorno da oposição ao Legislativo.
Em 80% dos casos, libertação no mesmo dia sinaliza 'sequestro relâmpago'.
Maior parte das vítimas é de classe média.
Na Venezuela foram registrados 16.917 sequestros em 2009, principalmente nas cidades e contra pessoas de classe média, segundo um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), divulgado neste domingno pelo jornal "El Nacional".
Do total de sequestros realizados entre julho de 2008 e julho de 2009, 90,4% se localizaram nos estados do centro do país, afastado das zonas rurais e fronteiriças, cenários naturais desses crimes.
O ministério do Interior e Justiça abriu apenas 1.332 investigações pelos sequestros em 2008 e 2009, o que equivale a 7% da cifra publicada pelo INE, segndo o jornal.
De acordo com o informe, duas em cada três vítimas de sequestro pertencem à classe média ou média-baixa, e em mais de 80% dos casos, as pessoas foram libertadas no mesmo dia, o chamado "sequestro relâmpago".
Além disso, três de cada quatro sequestrados são homens e 44,4% do total têm entre 25 e 44 anos.
Este relatório não foi divulgado publicamente pelas autoridades.
Violência
Há dois dias, o mesmo jornal publicou que a Venezuela registrou 19.133 assassinatos em 2009 cometidos principalmente com armas de fogo, segundo outro informe elaborado pelo INE.
Desse total, 15.191 foram praticados com armas de fogo, segundo o relatório estabelecendo que a maioria das pessoas assassinadas eram homens de entre 25 e 44 anos de idade e pertenciam às classes mais desfavorecidas da população.
O informe "Pesquisa Nacional de Vitimização e Percepção de Segurança Cidadã 2009" foi elaborado pelo INE a pedido da vice-presidência da República, entre agosto e novembro de 2009, sendo apresentado ao governo do presidente Hugo Chávez em maio deste ano.
O informe não havia sido divulgado publicamente pelas autoridades.
Na Venezuela, o governo não publica números sobre a violência há muitos anos e é a imprensa que apresenta semanalmente estatísticas sobre crimes baseando-se no número de corpos que ingressam nos necrotérios.
A Organização Observatório Venezuelano da Violência calculou por sua vez que em 2009 foram assassinadas 16.047 pessoas contra 14.800 em 2008.
A violência é um dos assuntos que mais preocupam os venezuelanos a um mês das eleições parlamentares, que poderiam marcar o retorno da oposição ao Legislativo.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
A Deficiencia
O desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Paraná, afirmou dia 21 que a maior responsabilidade pela inclusão social dos deficientes físicos não é do grupo, mas de toda a população.
“É inerente à condição humana ser deficiente, mas a sociedade até hoje não foi capaz de atender a algumas das deficiências que têm sido motivo de estigmatização. É por isso que falamos em sociedade inclusiva, porque o esforço tem que ser da sociedade e não da pessoa”, defendeu o magistrado.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, Fonseca destacou as ações de acessibilidade para surdos e cegos realizadas no Paraná, como a presença de tradutores da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas varas do Trabalho e a utilização de programas de tradução de voz em computador. Essas medidas foram implantadas em cumprimento à Recomendação 27 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2009, que determina a promoção do acesso dos deficientes às sedes e órgãos do Poder Judiciário.
Segundo o desembargador, a instalação de uma comissão multidisciplinar para tratar de outras medidas inclusivas deve ocorrer hoje, durante debate promovido pelo tribunal sobre a inclusão do grupo no mercado de trabalho. O evento será realizado em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado nesta terça-feira.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego do ano passado mostram que 348,8 mil pessoas com deficiência trabalham no país. No tribunal do Paraná, 46 servidores são deficientes
“É inerente à condição humana ser deficiente, mas a sociedade até hoje não foi capaz de atender a algumas das deficiências que têm sido motivo de estigmatização. É por isso que falamos em sociedade inclusiva, porque o esforço tem que ser da sociedade e não da pessoa”, defendeu o magistrado.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, Fonseca destacou as ações de acessibilidade para surdos e cegos realizadas no Paraná, como a presença de tradutores da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas varas do Trabalho e a utilização de programas de tradução de voz em computador. Essas medidas foram implantadas em cumprimento à Recomendação 27 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2009, que determina a promoção do acesso dos deficientes às sedes e órgãos do Poder Judiciário.
Segundo o desembargador, a instalação de uma comissão multidisciplinar para tratar de outras medidas inclusivas deve ocorrer hoje, durante debate promovido pelo tribunal sobre a inclusão do grupo no mercado de trabalho. O evento será realizado em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado nesta terça-feira.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego do ano passado mostram que 348,8 mil pessoas com deficiência trabalham no país. No tribunal do Paraná, 46 servidores são deficientes
Bullying por estapas. autoria Paulo Alcobia Neves
Bullying por estapas. autoria Paulo Alcobia Neves
1 - A criança/jovem é agredida na Escola;
2 - Por iniciativa própria ou por qualquer outra forma os pais tomam conhecimento;
3 - O/A Encarregado de Educação apresenta queixa à directora de turma;
4 - O/os agressores são repreendidos/castigados;
5 - Acto contínuo o/os agressores pensam agora em vingar-se;
6 - Nova agressão c/ testemunhas que dizem que foi a vítima a começar;
7 - Perante o professor/professora afirmam terem sido insultados/agredidos pela vítima;
8 - O encarregado de educação volta à escola;
9 - O professor/professora decide repreender/castigar todos;
9 - A cena volta a repetir-se, começam também os boatos na escola, no hi5, no Fbook, o envio de sms's c/ ameaças, etc...;
10 - Os pais estão à beira de um ataque de nervos e vão à escola reclamar em tom indignado;
11 - O caso começa a ser falado na sala dos professores onde se começam a tomar partidos por este ou por aquele, muitas vezes os Bullys tem comportamentos exemplares dentro da sala de aula...;
12 - A frequência das agressões aumenta, a criança começa a frequentar um psicólogo, os pais assumem os custos;
13 - Em casos extremos, mas não invulgares, a criança vítima de agressões vai ao hospital;
14 - No hospital recomendam aos pais que não declarem a agressão como motivo de consulta uma vez que o preço será muito superior;
15 - Começa a haver algum mau estar na escola;
16 - A presença dos pais começa a ser indesejada;
17 - Se o problema for no seio da turma é o agredido que tem de mudar de turma com todos os prejuízos daí decorrentes;
18 - Os pais, perante a não resolução do problema extravazam a situação recorrendo ao livro de reclamações da escola, à Direcção Regional de Educação, à Comunicação Social, à Polícia ou ao Ministério Público mas nenhuma destas instituições dá importância ao assunto.
19 - A vítima (não os agressores) começa a ser encarada como um problema pela escola, é um queixinhas, faz isto para chamar a atenção, os pais estão a envolver-se em assuntos da escola, "quem não levou uns encostões quando era mais novo" etc.
20 - Acto contínuo é proposta, dizem que para bem da criança (mas na verdade é também para evitar mais chatices) a mudança de Escola.
20 - Se for no final de ano lectivo, a criança vítima de agressões é preterida, por lei, numa escola mais próxima, em relação, por exemplo a alunos com menor idade...
21 - A criança muda, finalmente, de escola, a criança foi agredida, os pais gastaram rios de dinheiro em psicólogos, consultas por agressão, deslocações ao estabelecimento de ensino e ainda tem agora de comprar livros novos.
22 - Os professores respiram de alívio, a criança tenta adaptar-se a uma nova situação tendo por vezes de deslocar-se muitos km e no meio disto tudo os agressores continuam IMPUNES!!!
23 - Nem todos os casos são iguais mas dos vários testemunhos que recolhi nos últimos anos em todos há situações que se enquadram no cenário que acabei de apresentar.
Proposta de solução (no imediato): A criação de Clubes anti-Bullying nas escolas que envolvam alunos, professores, pais e auxiliares com sensibilidade/disponibilidade para estes casos, um porto seguro para aqueles que não podem nem devem ser vítimas constantes da falta de civismo dos colegas.
O bullying na escola
O bullying está associado ao espaço escola, uma conotação que se deve substancialmente às idades dos agentes que o protagonizam. A sociabilização é acentuada neste espaço, logo é aqui que funciona, como um “laboratório experimental” das atitudes sociais e psicológicas do ser humano. O bullying tem o seu despoletar na escola e a sua passagem para a sociedade, não é mais, do que uma ampliação do espaço físico do mesmo, ou no caso de transferência para outras realidades (locais de trabalho, zonas de encontro entre adultos ou politica), o “transporte” é concretizado pelos mesmos que o realizavam na escola. Em muitos casos, o tipo de atitude que se implementa ou se protagoniza no contexto escolar é transportado para a realidade social, seja em termos de espaço físico, como no crescimento cronológico do indivíduo. Os anos físicos não acompanham, ou não são acompanhados por um crescimento social e/ou psicológico. De acordo com o artigo “Bullying na Escola e na Vida”, de Rosana Nogueira e Kátia Chedid, (n.d.) o conceito de bullying pode também ser aplicado na relação de pais e filhos e entre professor e aluno, citando como exemplo, os adultos que frequentemente ironizam, ofendem, expõe as dificuldades dos outros perante o grupo, excluem, fazem chantagens, colocam apelidos preconceituosos, tendo como intenção mostrar a sua superioridade e poder.
Não podemos definir espaços físicos (dentro e fora da escola) para a preconização do acto, até porque este (espaço físico) é cada vez menos importante na sociedade em que vivemos. No entanto, dedicaremos atenção à escola porque o objectivo principal é a influência de um tipo particular de bullying, o cyberbullying, em alunos do terceiro ciclo do ensino básico obrigatório (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009).
Devemos perceber que, como se afirmou anteriormente, o bullying está associado à escola, mas tendo a consciência que esta, desde o espaço físico ao corpo docente, passando pelos auxiliares de educação e encarregados de educação, é condicionada pelo espaço (bairro, cidade, interior ou litoral do país) e sociedade onde se encontra inserida. A chamada cultura de escola é importante para o desenvolvimento, ou não, do bullying. A existência de um corpo docente estável, numa escola com condições físicas aceitáveis e inseridas numa sociedade saudável do ponto de vista social, é muito menos propensa aos processos do bullying, do que as que não cumprem alguns destes requisitos, essencialmente os humanos (Cohen-Posey, K.,1995).
A famosa expressão de Luís de Camões, “Um rei forte faz forte, gente fraca. Um rei fraco faz fraca, gente forte!” (Lusíadas, III, 138 e cf. IV, 17) dirigida a D. Fernando, Rei de Portugal, pode ser transposta para a liderança escolar e todos os seus “súbditos”. Esta liderança tem de ser perspectivada de um ponto de vista global e cultural, e não somente aplicada a Directores Escolares e a cargos de maior responsabilidade, mas a todos que de alguma forma têm de liderar: professores, delegados de turma, directores de turma, auxiliares, etc.
A violência e a agressão no contexto escolar
Dentro do espaço escolar devemos caracterizar dois locais distintos: a sala de aula e os espaços comuns. Cada um destes locais tem associados tipos de bullying distintos. Assim, e dependendo da capacidade do professor de lidar com as situações, temos uma predominância do bullying verbal na sala de aula. A agressão física fica limitada, não só pela presença de um adulto, como também pelas restrições do espaço físico, inibindo o contacto físico, mas aumentando o verbal. Mesmo assim salvaguarda-se, mais uma vez, que depende da postura e capacidade do professor em lidar com a situação, porque são por demais os casos, em que o aluno A, na aula B, têm um comportamento exemplar e na aula C é indisciplinado, (não querendo equiparar indisciplina com bullying). O bullying entre pares dentro da sala de aula tem assim a possibilidade de ser controlado ou observável.
Embora, nestes casos, os actos de bullying verbal se manifestem predominantemente na sala de aula (entre colegas da mesma turma), estes podem acrescentar ou degenerar em actos de bullying físico nas áreas comuns (pátios, campos de jogos e salas de convívio). No exterior, a não presença de adultos ou de quem observe, controle ou mesmo arbitre as situações é evidente. A ausência destes factores cria espaços de descontrole ou controle lasso, que permite o abuso por parte do bully. Nestes espaços de interacção entre todos os alunos da escola, criam-se clivagens, acentuam-se diferenças e unem-se semelhantes, aumentando o risco de confrontos e as oportunidades ao bullying (Rodriguez, 2004).
Dentro da sala de aula também tem lugar uma das variantes do bullying no espaço escolar, a extensão do acto à comunidade. O que anteriormente apenas se dirigia aos pares focou-se agora no professor, originando a situação do “professor queimado”. Um professor que não conseguiu lidar, ou fê-lo de maneira pouco convincente, com uma situação (a primeira ou das primeiras) de indisciplina (fosse este protagonista ou juiz da quezília) dentro da sua aula, em pouco tempo, e se as situações não forem debeladas firmemente, passa a ser alvo constante de bullying por parte dos alunos, nos casos mais graves estendendo-se a toda a comunidade escolar (alunos). Estes professores são muitas vezes indivíduos socialmente inadaptados, frágeis e inseguros tal como as vítimas “normais” do bullying. Nestes casos, até mesmo os alunos que normalmente seriam somente observadores, sentem que podem também fazer parte de uma “guerrilha” contra alguém, pressupostamente mais “forte”.
O bullying, como se percebe, é um acto de agressão entre agressor(s) e vítima(s). Entende-se que este não é limitado a um estilo de agressor, nem a um estereótipo de
Impacto e incidência do cyberbullying nos alunos do terceiro ciclo do ensino básico português 21
vítima. O bullying pode transformar-se, e por vezes acontece, num “jogo” de quem caça quem, onde os papeis de agressor e vítima algumas vezes se invertem.
Os protagonistas do bullying
Os protagonistas do bullying: o Agressor, a Vítima e o Observador
Seguindo a teoria sócio-ecológica e os factores referência que influenciam o “nascimento” de um bully, podemos extrapolar os mesmos para o perfil da vítima. Assim, alguns dos investigadores do comportamento bullying entre os alunos em idade escolar, identificam e classificam os tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas como: a “vítima típica”, como aquele que serve de bode expiatório para um grupo; a “vítima provocadora”, como aquele que provoca determinadas reacções contra as quais não possui habilidades para lidar com; a “vítima agressora”, como aquele que reproduz os maus-tratos sofridos; o “agressor”: aquele que ataca os mais fracos; o “espectador”, que é aquele que presencia os maus-tratos, porém não os sofre directamente e nem os pratica, mas que se expõe e reage inconscientemente ao estimulo.
O estereótipo atribuído a estes papéis: vitima; vítima agressora (ou agressor vítima) e o de agressor, pecam por serem demasiados abrangentes (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009).
Mesmo correndo o risco de ser demasiado abrangente, o perfil standard de um agressor pode ser o seguinte: pouca capacidade de percepção do outro, pouco auto-controle, falta de capacidade de julgamento, impulsivo, violento (Berkowitz, 1993), pouco inteligente, com pouca habilidade para negociar, (Crick, 1999), com maior capacidade física que a vitima e com alta autoconfiança, popular e com tendência para comportamentos de risco (Neto, 2005).
Socialmente educado em situações anormais, violentas ou desprovidas de afectos, o agressor não o é voluntariamente, existem causas sociais/mentais durante o seu percurso de vida que despoletaram este lado agressivo. O bullying não é a lei do mais forte, é a lei do mais socialmente desintegrado. A sua inaptidão para conseguir responder às solicitações e mensagens sociais normais, fá-lo procurar as suas próprias leis e regras, onde se impõem agressivamente. Através de pesquisas já realizadas, foi possível identificar a existência de uma doença psicossocial expansiva, desencadeadora de um conjunto de sintomas, denominada SMAR (Síndroma de Maus-tratos Repetitivos). O portador desta síndroma, tem necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre o outro, mediante coação; tem necessidade de aceitação e de pertença a um grupo; de auto-afirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar os seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e seus sentimentos. O indivíduo com SMAR apresenta a seguinte sintomatologia: irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas.
A vítima, o alvo, é caracterizada por duas ordens de factores, os sociais e os pessoais ou de personalidade. Esta distinção é necessária porque as características pessoais irão acompanhar o indivíduo a sua vida inteira (salvo raras excepções), enquanto as sociais podem, e normalmente são, pontuais ou exclusivas de um período de tempo ou de um determinado espaço geográfico.
A vítima com características intrínsecas à sua personalidade é caracterizada como um indivíduo com pouca capacidade de relacionamento interpessoal ou social, ansioso, envergonhado, solitário, muito inteligente, pouco inteligente, inseguro, exageradamente protegido, com falta de auto-estima, fisicamente fraco ou com alguma deficiência física ou mental. Estas características normalmente acompanham o indivíduo durante um largo período da sua vida, ou na sua totalidade, o que o potencia para a eterna vítima. São potenciais doentes do foro psicológico ou psiquiátrico.
A vítima por factores sociais é sobretudo alvo por características extrínsecas à sua personalidade. São indivíduos de etnias diferentes das predominantes, que socialmente pertencem a grupos menos aceites, pertencentes a clubes rivais dos restantes, independentes, de língua ou sotaque materno diferente, cultura ou religião diferente, em suma, com características sociais momentaneamente diferentes do tipo dominante (etnia, classe, língua, etc.).
A vítima-agressora, indivíduo que é iniciado no bullying como vítima (maioritariamente por factores sociais) e que normalmente por vingança, como resposta aos ataques sofridos, por integração social, ou mesmo, por conveniência pessoal, muda o seu comportamento para agressor ou bully. Não são indivíduos emocionalmente estáveis e esta dualidade de papéis a desempenhar são desequilibradores da sua personalidade.
Os espectadores (”bystanders”) são a maioria dos alunos presenciam as situações de bullying e não interferem. A sua omissão existe por três razões distintas: por serem inseguros e temerosos e por isso sentirem medo de sofrer represálias ou, ao contrário, por estarem a ter “prazer” com o sofrimento da vítima e não terem coragem de assumir a identidade de agressores e, em terceiro lugar, para não perderem o contacto/protecção do agressor, transformando-se em potencial vítima ao fazê-lo (Kowalski, 2008).
Definição e tipos de bullying
O bullying é uma acção de agressão físico-psicológica-social prolongada no tempo e na repetição da ocorrência. O termo “bullying” é de origem inglesa e foi introduzido pela primeira vez, por pelo investigador norueguês Dan Olweus em 1978 num livro lançado nos Estados Unidos da América, com o título: “Aggression in the Schools: Bullies and Whipping Boys”, resultado das suas investigações, iniciadas em 1970, e publicadas pela primeira vez na Suécia em 1973, sobre tendências suicidas nos adolescentes. Este investigador também prevê, noutra publicação sua, “Bullying at school, What we know and what we can do” de 1993, um aumento significativo do número de casos de bullying e da sua “expansão” a todos os países, desde a pré-primária até à universidade e a todos os estratos socais. Embora estas previsões fossem de alguma maneira confirmadas com o passar do tempo, hoje coloca-se em causa se existiu um aumento dos casos de bullying ou um aumento de atenção ao assunto? (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009). Nas últimas décadas, desde Dan Olweus, que o número de estudos e consequentes autores, aumentou 200%. Este acentuado crescimento, que se alargou a quase todos os países ditos desenvolvidos, fez com que aparecessem, mais publicações mediáticas e por conseguinte mais atenção por parte da população em geral.
O conceito de bullying pode ser traduzido como um acto de agredir, ameaçar, assustar, maltratar, arreliar ou oprimir, ou uma acção praticada por um “bully”, que traduzido pode ser: rufia, mandão, tirano, valentão ou fanfarrão. Este fenómeno consiste em comportamentos agressivos e persistentes exercidos por um indivíduo ou por um grupo de indivíduos que podem durar semanas, meses ou anos.
Definimos bullying como um conjunto de vários comportamentos agressivos ou de intimidação, que apresentam um vasto leque de características comuns, as quais são identificadas por estratégias de intimidação ao outro, vítima viva, consciente e de uma maneira geral mais fraca ou incapaz socialmente, resultando de várias práticas violentas e agressivas quer por um indivíduo, quer por pequenos grupos ou “gangs”. De acordo com o American Psychological Association, a definição de bullying é: “persistent threatening and a aggressive behavior directed toward other people, especially those who are smaller or weaker” (VandenBos, 2007).
O resultado é um sofrimento que pode ser físico, psicológico ou social, este último tomando a forma de exclusão.
A intencionalidade de fazer mal, sem motivo ou provocação, a persistência de uma prática violenta a que a vítima é sujeita, e o facto se realizar entre crianças e jovens adolescentes, é o que diferencia o bullying de outros comportamentos agressivos, por exemplo, Mobbing (Leyman, H. ,Gustafsson, A. 1996), que embora seja uma acto similar, acontece num mundo de adultos e ligado ao mundo do trabalho e à politica.
Os factores que normalmente distinguem o bullying são: a agressão à vítima que não resultou de uma provocação, mas sim por várias acções (inócuas e desprovidas de sentido belicista) que tenham sido identificadas como provocações, as regulares intimidações à mesma vítima ou vítimas, o recurso à força e potencial físico, a coação por desequilíbrio de forças em que os agressores têm um perfil violento e ameaçador, o recurso à capacidade de argumentação verbal, em sentido negativo. As vítimas, são normalmente mais fracas, ou física ou psicologicamente e geralmente não conseguem defender-se ou procurar auxílio (Rodriguez, 2004).
Bullying pode assumir muitas formas ou tipos.
Segundo Dan Olweus, estes são os nove tipos de bullying:
- O bullying verbal, que se define pelos comentários depreciativos e o chamar nomes, que abrange desde os comentários à figura física, associando animais, passando por um ataque aos pais e/ou pela condição social, entre outros;
- O bullying pela exclusão social ou o isolamento, normalmente acontece quando de alguma maneira, física, mental, social ou outra, o individuo se encontra deslocado da sociedade circundante;
- A agressão física, como bater, chutar, empurrar e cuspir. Esta é sem dúvida a forma física mais violenta do bullying, não necessitando de motivos plausíveis para ter acontecimento;
- A divulgação de mentiras e boatos falsos. Psicologicamente e socialmente arrasador, em especial numa altura da vida em que se procura identificação pessoal nessas duas áreas. É uma forma de bullying que se perpetua e quase sempre vai perseguir o indivíduo durante um grande período da sua vida;
- O furto ou danos a objectos das vítimas. Associado à coação ou extorsão, este tipo de bullying é dos mais “fáceis” de evitar, embora, infelizmente, nunca aconteça isoladamente de outro tipo;
- A ameaça e o forçar a cometer actos ou actividades. Embora seja considerado em algumas culturas de gangs como um ritual de iniciação ou de entrada para o grupo, não deixa de ser bullying; - O bullying racial. É, sem dúvida, o bullying mais direccionado e nenhuma etnia se encontra imune ao acto;
- O assédio sexual. Com maior incidência no sexo feminino, ou grupos não heterossexuais, é uma violação aos direitos de auto-afirmação sexual. Tem maior incidência na adolescência.
O cyberbullying. No nosso ponto de vista o mais violento psicológica e socialmente. Esta Forma de bullying que utiliza os meios electrónicos de duas maneiras diferentes: a primeira como veiculo para as outras formas de bullying e a segunda servindo-se dessa mesma tecnologia para criar novos tipos de acções agressivas.
Todos estes tipos ou géneros de bullying, podem ou não, ser executados singularmente ou de uma maneira estanque, mas maioria das vezes são utilizados vários tipos (não obrigatoriamente todos) à mesma ou mesmas vítimas, consoante os recursos e intensidade que são impostas pelo agressor (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009).
As manifestações dos vários tipos de bullying podem também ser divididas por idades e contextos escolares. Assim, os tipos de agressão, dividem-se, acima de tudo, pelas capacidades psico-motoras e sociais do indivíduo agressor. Se este é capaz de verbalizar ofensas, será desta maneira que produz o seu ataque. A evolução das capacidades intelectuais e físicas fazem com que os agressores modifiquem e variem as suas formas de ataque, isto sem nunca deixar de utilizar um formato já utilizado, mas refinando-o, personalizando-o ou mesmo aplicando-o da maneira que poderá ter mais efeito. A rentabilização de recursos no bullying é sem dúvida uma demonstração Darwiniana da teoria da evolução. Assim podemos dividir os tipos ou formas de bullying por idades, seguindo as normais capacidades de evolução das crianças/adolescentes: bullying predominantemente verbal e físico a partir dos três anos de idade; bullying por exclusão social e bullying racista, a partir dos 6 anos; Bullying por furto e bullying por coação, a partir dos 8 anos; bullying por assédio a partir dos 13/14 anos e cyberbullying a partir do momento que são desenvolvidas, à parte das outras capacidades, conhecimentos e acesso aos sistemas electrónicos. A evolução mental e psicológica das vítimas, é que pode, e maioria das vezes é, diferente, dependendo da idade em que foi ou começou a ser alvo de agressões. O estigma de ser vítima ou agressor, é condicionador de toda a evolução como criança, embora com a idade e factores sociais diferentes se possa reacondicionar comportamentos, e como resultado, uma imagem diferente daquela que anteriormente lhe foi atribuída. É difícil de definir a génese do bullying. A quantidade de factores e associações entre estes é de tal ordem, que cada indivíduo/bully terá um historial único de factores de influência e correlações entre estes, que despoletaram esse seu comportamento. O modelo sócio-ecológico da vitimização/bullying definidos por Swearer, Espelage e Napolitano,
baseado na teoria sócio-ecologica de Bronfebrenner´s (1979), explana a intrincada teia de factores a ter em conta (mas não para definir o comportamento ou a sua génese).
Os factores influenciadores dividiram-se em cinco grupo
- Factores individuais: depressão; ansiedade; impulsividade; falta de capacidade resolução de problemas; problemas mal resolvidos;
- Factores familiares: pouca/nenhuma supervisão parental; abuso (familiares); agressão na família; falta de envolvimento parental;
- Factores de amizade: o Bullying é aceitável (ou não); o bullying é executado pelo colectivo de amigos; o bullying é praticado pelo grupo de atletas (ligados mais ao desporto) da escola; o bullying é um acto individual;
- Factores escolares: os adultos são bullies; os adultos não intervêm no bullying; os bullies são castigados (ou ajudados); o clima na escola é negativo;
- Factores comunitários ou de sociedade envolvente: a existência de níveis elevados de agressão na comunidade; comunidade com poucos recursos; existe entreajuda entre a escola e a comunidade; a escola é parte integrante na comunidade. Por estes vinte um itens, se pode entender que a compreensão de onde e como nasce o bullying, é complexa. Ter-se-á sempre que produzir uma análise individual para se encontrar soluções, nunca estereotipar ou produzir soluções standard, as chamadas “receitas”.
O porquê do Movimento.
Sabemos que o Bullying não é um tema novo, mas é, infelizmente, um tema actual. Tal como aconteceu a quem investigou este conceito pela primeira, foi necessária uma morte, um suicídio de um jovem, para que fosse dada a atenção necessária.
Para que o falecimento do Leandro não seja esquecido, e se previnam outros, é propósito deste movimento, informar, formar, debater, mudar mentalidades, ajudar quem precisa, escutar e fazer-mo-nos ouvir enquanto movimento cívico.
Move-nos a vontade de mudança, que este assunto seja debatido e rapidamente tomadas medidas concretas, seja na Lei, na sociedade ou só na escola.
Somos todos precisos, todos fazemos parte da comunidade, todos podemos ser vitimas ou observadores ( alguns agressores ou bullies) mas não podemos ser indiferentes.
Apelo
Bullying por estapas. autoria Paulo Alcobia Neves
O bullying na escola
Os protagonistas do bullying
Definição de Bullying
O porquê do Movimento.
Quantos nos visitam
1 - A criança/jovem é agredida na Escola;
2 - Por iniciativa própria ou por qualquer outra forma os pais tomam conhecimento;
3 - O/A Encarregado de Educação apresenta queixa à directora de turma;
4 - O/os agressores são repreendidos/castigados;
5 - Acto contínuo o/os agressores pensam agora em vingar-se;
6 - Nova agressão c/ testemunhas que dizem que foi a vítima a começar;
7 - Perante o professor/professora afirmam terem sido insultados/agredidos pela vítima;
8 - O encarregado de educação volta à escola;
9 - O professor/professora decide repreender/castigar todos;
9 - A cena volta a repetir-se, começam também os boatos na escola, no hi5, no Fbook, o envio de sms's c/ ameaças, etc...;
10 - Os pais estão à beira de um ataque de nervos e vão à escola reclamar em tom indignado;
11 - O caso começa a ser falado na sala dos professores onde se começam a tomar partidos por este ou por aquele, muitas vezes os Bullys tem comportamentos exemplares dentro da sala de aula...;
12 - A frequência das agressões aumenta, a criança começa a frequentar um psicólogo, os pais assumem os custos;
13 - Em casos extremos, mas não invulgares, a criança vítima de agressões vai ao hospital;
14 - No hospital recomendam aos pais que não declarem a agressão como motivo de consulta uma vez que o preço será muito superior;
15 - Começa a haver algum mau estar na escola;
16 - A presença dos pais começa a ser indesejada;
17 - Se o problema for no seio da turma é o agredido que tem de mudar de turma com todos os prejuízos daí decorrentes;
18 - Os pais, perante a não resolução do problema extravazam a situação recorrendo ao livro de reclamações da escola, à Direcção Regional de Educação, à Comunicação Social, à Polícia ou ao Ministério Público mas nenhuma destas instituições dá importância ao assunto.
19 - A vítima (não os agressores) começa a ser encarada como um problema pela escola, é um queixinhas, faz isto para chamar a atenção, os pais estão a envolver-se em assuntos da escola, "quem não levou uns encostões quando era mais novo" etc.
20 - Acto contínuo é proposta, dizem que para bem da criança (mas na verdade é também para evitar mais chatices) a mudança de Escola.
20 - Se for no final de ano lectivo, a criança vítima de agressões é preterida, por lei, numa escola mais próxima, em relação, por exemplo a alunos com menor idade...
21 - A criança muda, finalmente, de escola, a criança foi agredida, os pais gastaram rios de dinheiro em psicólogos, consultas por agressão, deslocações ao estabelecimento de ensino e ainda tem agora de comprar livros novos.
22 - Os professores respiram de alívio, a criança tenta adaptar-se a uma nova situação tendo por vezes de deslocar-se muitos km e no meio disto tudo os agressores continuam IMPUNES!!!
23 - Nem todos os casos são iguais mas dos vários testemunhos que recolhi nos últimos anos em todos há situações que se enquadram no cenário que acabei de apresentar.
Proposta de solução (no imediato): A criação de Clubes anti-Bullying nas escolas que envolvam alunos, professores, pais e auxiliares com sensibilidade/disponibilidade para estes casos, um porto seguro para aqueles que não podem nem devem ser vítimas constantes da falta de civismo dos colegas.
O bullying na escola
O bullying está associado ao espaço escola, uma conotação que se deve substancialmente às idades dos agentes que o protagonizam. A sociabilização é acentuada neste espaço, logo é aqui que funciona, como um “laboratório experimental” das atitudes sociais e psicológicas do ser humano. O bullying tem o seu despoletar na escola e a sua passagem para a sociedade, não é mais, do que uma ampliação do espaço físico do mesmo, ou no caso de transferência para outras realidades (locais de trabalho, zonas de encontro entre adultos ou politica), o “transporte” é concretizado pelos mesmos que o realizavam na escola. Em muitos casos, o tipo de atitude que se implementa ou se protagoniza no contexto escolar é transportado para a realidade social, seja em termos de espaço físico, como no crescimento cronológico do indivíduo. Os anos físicos não acompanham, ou não são acompanhados por um crescimento social e/ou psicológico. De acordo com o artigo “Bullying na Escola e na Vida”, de Rosana Nogueira e Kátia Chedid, (n.d.) o conceito de bullying pode também ser aplicado na relação de pais e filhos e entre professor e aluno, citando como exemplo, os adultos que frequentemente ironizam, ofendem, expõe as dificuldades dos outros perante o grupo, excluem, fazem chantagens, colocam apelidos preconceituosos, tendo como intenção mostrar a sua superioridade e poder.
Não podemos definir espaços físicos (dentro e fora da escola) para a preconização do acto, até porque este (espaço físico) é cada vez menos importante na sociedade em que vivemos. No entanto, dedicaremos atenção à escola porque o objectivo principal é a influência de um tipo particular de bullying, o cyberbullying, em alunos do terceiro ciclo do ensino básico obrigatório (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009).
Devemos perceber que, como se afirmou anteriormente, o bullying está associado à escola, mas tendo a consciência que esta, desde o espaço físico ao corpo docente, passando pelos auxiliares de educação e encarregados de educação, é condicionada pelo espaço (bairro, cidade, interior ou litoral do país) e sociedade onde se encontra inserida. A chamada cultura de escola é importante para o desenvolvimento, ou não, do bullying. A existência de um corpo docente estável, numa escola com condições físicas aceitáveis e inseridas numa sociedade saudável do ponto de vista social, é muito menos propensa aos processos do bullying, do que as que não cumprem alguns destes requisitos, essencialmente os humanos (Cohen-Posey, K.,1995).
A famosa expressão de Luís de Camões, “Um rei forte faz forte, gente fraca. Um rei fraco faz fraca, gente forte!” (Lusíadas, III, 138 e cf. IV, 17) dirigida a D. Fernando, Rei de Portugal, pode ser transposta para a liderança escolar e todos os seus “súbditos”. Esta liderança tem de ser perspectivada de um ponto de vista global e cultural, e não somente aplicada a Directores Escolares e a cargos de maior responsabilidade, mas a todos que de alguma forma têm de liderar: professores, delegados de turma, directores de turma, auxiliares, etc.
A violência e a agressão no contexto escolar
Dentro do espaço escolar devemos caracterizar dois locais distintos: a sala de aula e os espaços comuns. Cada um destes locais tem associados tipos de bullying distintos. Assim, e dependendo da capacidade do professor de lidar com as situações, temos uma predominância do bullying verbal na sala de aula. A agressão física fica limitada, não só pela presença de um adulto, como também pelas restrições do espaço físico, inibindo o contacto físico, mas aumentando o verbal. Mesmo assim salvaguarda-se, mais uma vez, que depende da postura e capacidade do professor em lidar com a situação, porque são por demais os casos, em que o aluno A, na aula B, têm um comportamento exemplar e na aula C é indisciplinado, (não querendo equiparar indisciplina com bullying). O bullying entre pares dentro da sala de aula tem assim a possibilidade de ser controlado ou observável.
Embora, nestes casos, os actos de bullying verbal se manifestem predominantemente na sala de aula (entre colegas da mesma turma), estes podem acrescentar ou degenerar em actos de bullying físico nas áreas comuns (pátios, campos de jogos e salas de convívio). No exterior, a não presença de adultos ou de quem observe, controle ou mesmo arbitre as situações é evidente. A ausência destes factores cria espaços de descontrole ou controle lasso, que permite o abuso por parte do bully. Nestes espaços de interacção entre todos os alunos da escola, criam-se clivagens, acentuam-se diferenças e unem-se semelhantes, aumentando o risco de confrontos e as oportunidades ao bullying (Rodriguez, 2004).
Dentro da sala de aula também tem lugar uma das variantes do bullying no espaço escolar, a extensão do acto à comunidade. O que anteriormente apenas se dirigia aos pares focou-se agora no professor, originando a situação do “professor queimado”. Um professor que não conseguiu lidar, ou fê-lo de maneira pouco convincente, com uma situação (a primeira ou das primeiras) de indisciplina (fosse este protagonista ou juiz da quezília) dentro da sua aula, em pouco tempo, e se as situações não forem debeladas firmemente, passa a ser alvo constante de bullying por parte dos alunos, nos casos mais graves estendendo-se a toda a comunidade escolar (alunos). Estes professores são muitas vezes indivíduos socialmente inadaptados, frágeis e inseguros tal como as vítimas “normais” do bullying. Nestes casos, até mesmo os alunos que normalmente seriam somente observadores, sentem que podem também fazer parte de uma “guerrilha” contra alguém, pressupostamente mais “forte”.
O bullying, como se percebe, é um acto de agressão entre agressor(s) e vítima(s). Entende-se que este não é limitado a um estilo de agressor, nem a um estereótipo de
Impacto e incidência do cyberbullying nos alunos do terceiro ciclo do ensino básico português 21
vítima. O bullying pode transformar-se, e por vezes acontece, num “jogo” de quem caça quem, onde os papeis de agressor e vítima algumas vezes se invertem.
Os protagonistas do bullying
Os protagonistas do bullying: o Agressor, a Vítima e o Observador
Seguindo a teoria sócio-ecológica e os factores referência que influenciam o “nascimento” de um bully, podemos extrapolar os mesmos para o perfil da vítima. Assim, alguns dos investigadores do comportamento bullying entre os alunos em idade escolar, identificam e classificam os tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas como: a “vítima típica”, como aquele que serve de bode expiatório para um grupo; a “vítima provocadora”, como aquele que provoca determinadas reacções contra as quais não possui habilidades para lidar com; a “vítima agressora”, como aquele que reproduz os maus-tratos sofridos; o “agressor”: aquele que ataca os mais fracos; o “espectador”, que é aquele que presencia os maus-tratos, porém não os sofre directamente e nem os pratica, mas que se expõe e reage inconscientemente ao estimulo.
O estereótipo atribuído a estes papéis: vitima; vítima agressora (ou agressor vítima) e o de agressor, pecam por serem demasiados abrangentes (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009).
Mesmo correndo o risco de ser demasiado abrangente, o perfil standard de um agressor pode ser o seguinte: pouca capacidade de percepção do outro, pouco auto-controle, falta de capacidade de julgamento, impulsivo, violento (Berkowitz, 1993), pouco inteligente, com pouca habilidade para negociar, (Crick, 1999), com maior capacidade física que a vitima e com alta autoconfiança, popular e com tendência para comportamentos de risco (Neto, 2005).
Socialmente educado em situações anormais, violentas ou desprovidas de afectos, o agressor não o é voluntariamente, existem causas sociais/mentais durante o seu percurso de vida que despoletaram este lado agressivo. O bullying não é a lei do mais forte, é a lei do mais socialmente desintegrado. A sua inaptidão para conseguir responder às solicitações e mensagens sociais normais, fá-lo procurar as suas próprias leis e regras, onde se impõem agressivamente. Através de pesquisas já realizadas, foi possível identificar a existência de uma doença psicossocial expansiva, desencadeadora de um conjunto de sintomas, denominada SMAR (Síndroma de Maus-tratos Repetitivos). O portador desta síndroma, tem necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre o outro, mediante coação; tem necessidade de aceitação e de pertença a um grupo; de auto-afirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar os seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e seus sentimentos. O indivíduo com SMAR apresenta a seguinte sintomatologia: irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas.
A vítima, o alvo, é caracterizada por duas ordens de factores, os sociais e os pessoais ou de personalidade. Esta distinção é necessária porque as características pessoais irão acompanhar o indivíduo a sua vida inteira (salvo raras excepções), enquanto as sociais podem, e normalmente são, pontuais ou exclusivas de um período de tempo ou de um determinado espaço geográfico.
A vítima com características intrínsecas à sua personalidade é caracterizada como um indivíduo com pouca capacidade de relacionamento interpessoal ou social, ansioso, envergonhado, solitário, muito inteligente, pouco inteligente, inseguro, exageradamente protegido, com falta de auto-estima, fisicamente fraco ou com alguma deficiência física ou mental. Estas características normalmente acompanham o indivíduo durante um largo período da sua vida, ou na sua totalidade, o que o potencia para a eterna vítima. São potenciais doentes do foro psicológico ou psiquiátrico.
A vítima por factores sociais é sobretudo alvo por características extrínsecas à sua personalidade. São indivíduos de etnias diferentes das predominantes, que socialmente pertencem a grupos menos aceites, pertencentes a clubes rivais dos restantes, independentes, de língua ou sotaque materno diferente, cultura ou religião diferente, em suma, com características sociais momentaneamente diferentes do tipo dominante (etnia, classe, língua, etc.).
A vítima-agressora, indivíduo que é iniciado no bullying como vítima (maioritariamente por factores sociais) e que normalmente por vingança, como resposta aos ataques sofridos, por integração social, ou mesmo, por conveniência pessoal, muda o seu comportamento para agressor ou bully. Não são indivíduos emocionalmente estáveis e esta dualidade de papéis a desempenhar são desequilibradores da sua personalidade.
Os espectadores (”bystanders”) são a maioria dos alunos presenciam as situações de bullying e não interferem. A sua omissão existe por três razões distintas: por serem inseguros e temerosos e por isso sentirem medo de sofrer represálias ou, ao contrário, por estarem a ter “prazer” com o sofrimento da vítima e não terem coragem de assumir a identidade de agressores e, em terceiro lugar, para não perderem o contacto/protecção do agressor, transformando-se em potencial vítima ao fazê-lo (Kowalski, 2008).
Definição e tipos de bullying
O bullying é uma acção de agressão físico-psicológica-social prolongada no tempo e na repetição da ocorrência. O termo “bullying” é de origem inglesa e foi introduzido pela primeira vez, por pelo investigador norueguês Dan Olweus em 1978 num livro lançado nos Estados Unidos da América, com o título: “Aggression in the Schools: Bullies and Whipping Boys”, resultado das suas investigações, iniciadas em 1970, e publicadas pela primeira vez na Suécia em 1973, sobre tendências suicidas nos adolescentes. Este investigador também prevê, noutra publicação sua, “Bullying at school, What we know and what we can do” de 1993, um aumento significativo do número de casos de bullying e da sua “expansão” a todos os países, desde a pré-primária até à universidade e a todos os estratos socais. Embora estas previsões fossem de alguma maneira confirmadas com o passar do tempo, hoje coloca-se em causa se existiu um aumento dos casos de bullying ou um aumento de atenção ao assunto? (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009). Nas últimas décadas, desde Dan Olweus, que o número de estudos e consequentes autores, aumentou 200%. Este acentuado crescimento, que se alargou a quase todos os países ditos desenvolvidos, fez com que aparecessem, mais publicações mediáticas e por conseguinte mais atenção por parte da população em geral.
O conceito de bullying pode ser traduzido como um acto de agredir, ameaçar, assustar, maltratar, arreliar ou oprimir, ou uma acção praticada por um “bully”, que traduzido pode ser: rufia, mandão, tirano, valentão ou fanfarrão. Este fenómeno consiste em comportamentos agressivos e persistentes exercidos por um indivíduo ou por um grupo de indivíduos que podem durar semanas, meses ou anos.
Definimos bullying como um conjunto de vários comportamentos agressivos ou de intimidação, que apresentam um vasto leque de características comuns, as quais são identificadas por estratégias de intimidação ao outro, vítima viva, consciente e de uma maneira geral mais fraca ou incapaz socialmente, resultando de várias práticas violentas e agressivas quer por um indivíduo, quer por pequenos grupos ou “gangs”. De acordo com o American Psychological Association, a definição de bullying é: “persistent threatening and a aggressive behavior directed toward other people, especially those who are smaller or weaker” (VandenBos, 2007).
O resultado é um sofrimento que pode ser físico, psicológico ou social, este último tomando a forma de exclusão.
A intencionalidade de fazer mal, sem motivo ou provocação, a persistência de uma prática violenta a que a vítima é sujeita, e o facto se realizar entre crianças e jovens adolescentes, é o que diferencia o bullying de outros comportamentos agressivos, por exemplo, Mobbing (Leyman, H. ,Gustafsson, A. 1996), que embora seja uma acto similar, acontece num mundo de adultos e ligado ao mundo do trabalho e à politica.
Os factores que normalmente distinguem o bullying são: a agressão à vítima que não resultou de uma provocação, mas sim por várias acções (inócuas e desprovidas de sentido belicista) que tenham sido identificadas como provocações, as regulares intimidações à mesma vítima ou vítimas, o recurso à força e potencial físico, a coação por desequilíbrio de forças em que os agressores têm um perfil violento e ameaçador, o recurso à capacidade de argumentação verbal, em sentido negativo. As vítimas, são normalmente mais fracas, ou física ou psicologicamente e geralmente não conseguem defender-se ou procurar auxílio (Rodriguez, 2004).
Bullying pode assumir muitas formas ou tipos.
Segundo Dan Olweus, estes são os nove tipos de bullying:
- O bullying verbal, que se define pelos comentários depreciativos e o chamar nomes, que abrange desde os comentários à figura física, associando animais, passando por um ataque aos pais e/ou pela condição social, entre outros;
- O bullying pela exclusão social ou o isolamento, normalmente acontece quando de alguma maneira, física, mental, social ou outra, o individuo se encontra deslocado da sociedade circundante;
- A agressão física, como bater, chutar, empurrar e cuspir. Esta é sem dúvida a forma física mais violenta do bullying, não necessitando de motivos plausíveis para ter acontecimento;
- A divulgação de mentiras e boatos falsos. Psicologicamente e socialmente arrasador, em especial numa altura da vida em que se procura identificação pessoal nessas duas áreas. É uma forma de bullying que se perpetua e quase sempre vai perseguir o indivíduo durante um grande período da sua vida;
- O furto ou danos a objectos das vítimas. Associado à coação ou extorsão, este tipo de bullying é dos mais “fáceis” de evitar, embora, infelizmente, nunca aconteça isoladamente de outro tipo;
- A ameaça e o forçar a cometer actos ou actividades. Embora seja considerado em algumas culturas de gangs como um ritual de iniciação ou de entrada para o grupo, não deixa de ser bullying; - O bullying racial. É, sem dúvida, o bullying mais direccionado e nenhuma etnia se encontra imune ao acto;
- O assédio sexual. Com maior incidência no sexo feminino, ou grupos não heterossexuais, é uma violação aos direitos de auto-afirmação sexual. Tem maior incidência na adolescência.
O cyberbullying. No nosso ponto de vista o mais violento psicológica e socialmente. Esta Forma de bullying que utiliza os meios electrónicos de duas maneiras diferentes: a primeira como veiculo para as outras formas de bullying e a segunda servindo-se dessa mesma tecnologia para criar novos tipos de acções agressivas.
Todos estes tipos ou géneros de bullying, podem ou não, ser executados singularmente ou de uma maneira estanque, mas maioria das vezes são utilizados vários tipos (não obrigatoriamente todos) à mesma ou mesmas vítimas, consoante os recursos e intensidade que são impostas pelo agressor (Swearer, Espelage, Napolitano, 2009).
As manifestações dos vários tipos de bullying podem também ser divididas por idades e contextos escolares. Assim, os tipos de agressão, dividem-se, acima de tudo, pelas capacidades psico-motoras e sociais do indivíduo agressor. Se este é capaz de verbalizar ofensas, será desta maneira que produz o seu ataque. A evolução das capacidades intelectuais e físicas fazem com que os agressores modifiquem e variem as suas formas de ataque, isto sem nunca deixar de utilizar um formato já utilizado, mas refinando-o, personalizando-o ou mesmo aplicando-o da maneira que poderá ter mais efeito. A rentabilização de recursos no bullying é sem dúvida uma demonstração Darwiniana da teoria da evolução. Assim podemos dividir os tipos ou formas de bullying por idades, seguindo as normais capacidades de evolução das crianças/adolescentes: bullying predominantemente verbal e físico a partir dos três anos de idade; bullying por exclusão social e bullying racista, a partir dos 6 anos; Bullying por furto e bullying por coação, a partir dos 8 anos; bullying por assédio a partir dos 13/14 anos e cyberbullying a partir do momento que são desenvolvidas, à parte das outras capacidades, conhecimentos e acesso aos sistemas electrónicos. A evolução mental e psicológica das vítimas, é que pode, e maioria das vezes é, diferente, dependendo da idade em que foi ou começou a ser alvo de agressões. O estigma de ser vítima ou agressor, é condicionador de toda a evolução como criança, embora com a idade e factores sociais diferentes se possa reacondicionar comportamentos, e como resultado, uma imagem diferente daquela que anteriormente lhe foi atribuída. É difícil de definir a génese do bullying. A quantidade de factores e associações entre estes é de tal ordem, que cada indivíduo/bully terá um historial único de factores de influência e correlações entre estes, que despoletaram esse seu comportamento. O modelo sócio-ecológico da vitimização/bullying definidos por Swearer, Espelage e Napolitano,
baseado na teoria sócio-ecologica de Bronfebrenner´s (1979), explana a intrincada teia de factores a ter em conta (mas não para definir o comportamento ou a sua génese).
Os factores influenciadores dividiram-se em cinco grupo
- Factores individuais: depressão; ansiedade; impulsividade; falta de capacidade resolução de problemas; problemas mal resolvidos;
- Factores familiares: pouca/nenhuma supervisão parental; abuso (familiares); agressão na família; falta de envolvimento parental;
- Factores de amizade: o Bullying é aceitável (ou não); o bullying é executado pelo colectivo de amigos; o bullying é praticado pelo grupo de atletas (ligados mais ao desporto) da escola; o bullying é um acto individual;
- Factores escolares: os adultos são bullies; os adultos não intervêm no bullying; os bullies são castigados (ou ajudados); o clima na escola é negativo;
- Factores comunitários ou de sociedade envolvente: a existência de níveis elevados de agressão na comunidade; comunidade com poucos recursos; existe entreajuda entre a escola e a comunidade; a escola é parte integrante na comunidade. Por estes vinte um itens, se pode entender que a compreensão de onde e como nasce o bullying, é complexa. Ter-se-á sempre que produzir uma análise individual para se encontrar soluções, nunca estereotipar ou produzir soluções standard, as chamadas “receitas”.
O porquê do Movimento.
Sabemos que o Bullying não é um tema novo, mas é, infelizmente, um tema actual. Tal como aconteceu a quem investigou este conceito pela primeira, foi necessária uma morte, um suicídio de um jovem, para que fosse dada a atenção necessária.
Para que o falecimento do Leandro não seja esquecido, e se previnam outros, é propósito deste movimento, informar, formar, debater, mudar mentalidades, ajudar quem precisa, escutar e fazer-mo-nos ouvir enquanto movimento cívico.
Move-nos a vontade de mudança, que este assunto seja debatido e rapidamente tomadas medidas concretas, seja na Lei, na sociedade ou só na escola.
Somos todos precisos, todos fazemos parte da comunidade, todos podemos ser vitimas ou observadores ( alguns agressores ou bullies) mas não podemos ser indiferentes.
Apelo
Bullying por estapas. autoria Paulo Alcobia Neves
O bullying na escola
Os protagonistas do bullying
Definição de Bullying
O porquê do Movimento.
Quantos nos visitam
Semana da educação
Semana da Educação:
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No dia dedicado ao ensino da língua, as pesquisadoras Anne-Marie Chartier e Ani Siro trazem resultados de seus estudos na área de alfabetização e de produção de texto. Garanta já a sua vaga!
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PANORAMA O relato dos selecionadores do Prêmio Victor Civita
Leia os primeiros relatórios e assita aos vídeos dos selecionadores do Prêmio Victor Civita. O material traz uma análise do conjunto de trabalhos inscritos e mostra os principais avanços e pontos críticos
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GEOGRAFIA Como planejar o trabalho de campo
Somente com clareza do objetivo de aprendizagem é possível optar entre uma excursão, um estudo do meio ou uma viagem de turismo educativo para trabalhar conteúdos de Geografia com a turma.
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GRAMÁTICA O complemento verbal
Por meio da análise e da produção de resenhas, você mostrará aos alunos a função sintática dos pronomes oblíquos, no papel de complementos verbais. É a sétima sequência didática da série sobre gramática.
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BARRA NOVA ESCOLA Direto do seu blog
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Apelo
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Bom dia a todos.
Estamos ( TODOS CONTRA O BULLYING no Facebook) a definir uma manifestação pacifica nas escolas a nível nacional. No entanto
encontramos todos os dias um grupo que cresce ( e bem) e aos
administradores ( poucos) vai faltando espaço/tempo para tentar fazermo-nos ouvir.
Vimos assim solicitar colaboradores/administradores do grupo para
colaborar nestas nossas tarefas de difundir e planear
uma manifestação.
São todos bem vindos.
Mais uma vez salientamos que
somos um movimento cívico, todos voluntários, sem cores partidárias ou
religiosas.
Por favor colaborem.
Por uma escola e sociedade melhor.
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Bullying, nem pensar no Colégio Aparecida
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Bullying, nem pensar no Colégio Aparecida
O Colégio Nossa Senhora Aparecida de Nova Prata realizou um projeto para coibir o bullying na instituição. A iniciativa teve como objetivo trabalhar com os alunos o que é Bullying; procurar evidências na turma desse comportamento e propor formas de melhorar a situação.
A ideia surgiu a partir da troca de turno dos alunos da 4ª série, que passaram da tarde para a manhã. É sabido que o período de transição é, muitas vezes, traumático a diversas crianças. Não foi diferente dessa vez, ainda mais pelo fato de que em 2008 os alunos que estavam divididos em duas turmas, passaram a fazer parte apenas de uma turma.
Inevitável o confronto de ideias e opiniões. Heterogeneidade perceptível sob os mais variados aspectos, fez com que as diferenças aflorassem em forma de palavrões e ofensas. Numa 5ª série, com 28 alunos cheios de energia, provenientes de estruturas familiares diversas, é um prato cheio para confusões.
Desenvolvimento do projeto:
Os alunos, primeiramente, perguntaram em casa o que os pais entendiam por Bullying.
Voltando para a sala de aula, as respostas foram socializadas e cada um queria expor sua opinião e citar exemplos que aconteciam com os colegas (apenas com os colegas, não consigo mesmos).
A partir de então, foram trabalhados textos de livros, artigos de jornal e até poesias, que tratavam desse assunto. Constataram que não é somente na escola que o Bullyng acontece, mas também no trabalho ou em qualquer segmento social.
A exploração desses textos foi feita através de compreensão e interpretação; estudo do vocabulário; diferença entre prosa e verso; público a quem se destinam os textos, conotação e denotação.
Os alunos produziram cada gênero textual estudado. A seguir, liam aos outros o que tinham feito.
No final, montei um vídeo no qual eram retratados depoimentos de alunos (apenas as iniciais do nome) de diversas idades, que sofreram humilhações; o que a lei fala sobre isso; orientações que os pais e a escola devem tomar. Por fim, uma mensagem carinhosa, com muitas imagens sugestivas, para que os alunos refletissem sobre suas relações com os colegas.
Avaliação
O trabalho mostrou que certos valores estão arraigados no comportamento dos discentes. Porém, com insistência e buscando conscientização, constata-se que algumas ideias pré-concebidas podem ser reformuladas.
O que valeu foi o reconhecimento, por parte dos alunos, de que é preciso mudar. Respeitar os outros é essencial a uma convivência harmoniosa
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Bullying, nem pensar no Colégio Aparecida
O Colégio Nossa Senhora Aparecida de Nova Prata realizou um projeto para coibir o bullying na instituição. A iniciativa teve como objetivo trabalhar com os alunos o que é Bullying; procurar evidências na turma desse comportamento e propor formas de melhorar a situação.
A ideia surgiu a partir da troca de turno dos alunos da 4ª série, que passaram da tarde para a manhã. É sabido que o período de transição é, muitas vezes, traumático a diversas crianças. Não foi diferente dessa vez, ainda mais pelo fato de que em 2008 os alunos que estavam divididos em duas turmas, passaram a fazer parte apenas de uma turma.
Inevitável o confronto de ideias e opiniões. Heterogeneidade perceptível sob os mais variados aspectos, fez com que as diferenças aflorassem em forma de palavrões e ofensas. Numa 5ª série, com 28 alunos cheios de energia, provenientes de estruturas familiares diversas, é um prato cheio para confusões.
Desenvolvimento do projeto:
Os alunos, primeiramente, perguntaram em casa o que os pais entendiam por Bullying.
Voltando para a sala de aula, as respostas foram socializadas e cada um queria expor sua opinião e citar exemplos que aconteciam com os colegas (apenas com os colegas, não consigo mesmos).
A partir de então, foram trabalhados textos de livros, artigos de jornal e até poesias, que tratavam desse assunto. Constataram que não é somente na escola que o Bullyng acontece, mas também no trabalho ou em qualquer segmento social.
A exploração desses textos foi feita através de compreensão e interpretação; estudo do vocabulário; diferença entre prosa e verso; público a quem se destinam os textos, conotação e denotação.
Os alunos produziram cada gênero textual estudado. A seguir, liam aos outros o que tinham feito.
No final, montei um vídeo no qual eram retratados depoimentos de alunos (apenas as iniciais do nome) de diversas idades, que sofreram humilhações; o que a lei fala sobre isso; orientações que os pais e a escola devem tomar. Por fim, uma mensagem carinhosa, com muitas imagens sugestivas, para que os alunos refletissem sobre suas relações com os colegas.
Avaliação
O trabalho mostrou que certos valores estão arraigados no comportamento dos discentes. Porém, com insistência e buscando conscientização, constata-se que algumas ideias pré-concebidas podem ser reformuladas.
O que valeu foi o reconhecimento, por parte dos alunos, de que é preciso mudar. Respeitar os outros é essencial a uma convivência harmoniosa
Escola Mãe Admirável contra o Bullying e Cyberbullying
Escola Mãe Admirável contra o Bullying e Cyberbullying
A Escola de Educação Básica Mãe Admirável desenvolve o Projeto Conviver, voltado para o cultivo de relações saudáveis entre os alunos e utilização ética das tecnologias de informação e comunicação.
O projeto oportuniza um espaço para esclarecimento e diálogo, visando possibilitar que toda comunidade educativa possa ser orientada sobre o cenário e as implicações legais referentes aos temas “bullying” e “cyberbullying”, sensibilizando para uma convivência mais pacífica.
Entre as atividades desenvolvidas ao longo do ano, está a criação de cartazes que promovem a reflexão sobre a qualidade das relações entre os jovens e crianças na escola ou na rede. Os cartazes foram criados pelos alunos e organizados em painéis pela escola, na Semana da Amizade, durante o mês de julho.
Outras atividades envolveram palestras sobre o tema para toda a comunidade educativa, divulgação de reportagens, entre outras ações.
A professora Zilah Mariani (SOE), responsável pelo projeto, juntamente com a Direção da Escola, pretende dar continuidade ao trabalho, trazendo especialistas da área do Direito a fim de oferecer esclarecimentos à comunidade escolar acerca das implicações legais e penalidades relacionadas ao bullying ou cyberbullying.
“O projeto, além de atentar para um tema extremamente importante, promove a interdisciplinaridade. Nas atividades que já desenvolvemos, várias disciplinas e professores estiveram incluídos como Sociologia, Filosofia, Ensino Religioso e Informática” – explica Zilah.
A Escola de Educação Básica Mãe Admirável desenvolve o Projeto Conviver, voltado para o cultivo de relações saudáveis entre os alunos e utilização ética das tecnologias de informação e comunicação.
O projeto oportuniza um espaço para esclarecimento e diálogo, visando possibilitar que toda comunidade educativa possa ser orientada sobre o cenário e as implicações legais referentes aos temas “bullying” e “cyberbullying”, sensibilizando para uma convivência mais pacífica.
Entre as atividades desenvolvidas ao longo do ano, está a criação de cartazes que promovem a reflexão sobre a qualidade das relações entre os jovens e crianças na escola ou na rede. Os cartazes foram criados pelos alunos e organizados em painéis pela escola, na Semana da Amizade, durante o mês de julho.
Outras atividades envolveram palestras sobre o tema para toda a comunidade educativa, divulgação de reportagens, entre outras ações.
A professora Zilah Mariani (SOE), responsável pelo projeto, juntamente com a Direção da Escola, pretende dar continuidade ao trabalho, trazendo especialistas da área do Direito a fim de oferecer esclarecimentos à comunidade escolar acerca das implicações legais e penalidades relacionadas ao bullying ou cyberbullying.
“O projeto, além de atentar para um tema extremamente importante, promove a interdisciplinaridade. Nas atividades que já desenvolvemos, várias disciplinas e professores estiveram incluídos como Sociologia, Filosofia, Ensino Religioso e Informática” – explica Zilah.
Cyberbullying no Fantastico
Cyberbullying no Fantástico
No domingo passado, dia 18 de julho o programa Fantástico (Rede Globo) exibiu uma matéria sobre cyberbullying incluindo um caso da cidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul. A matéria apresenta, também casos que foram parar nos tribuinais
No domingo passado, dia 18 de julho o programa Fantástico (Rede Globo) exibiu uma matéria sobre cyberbullying incluindo um caso da cidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul. A matéria apresenta, também casos que foram parar nos tribuinais
Projeto prevê politica contra bulyng em escolas infantis
Projeto prevê política contra bullying em escolas infantis
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7457/10, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que prevê a adoção de política antibullying por escolas de educação infantil, públicas ou privadas. O bullying é o ato de violência praticado com o objetivo de constranger ou humilhar a vítima. As informações são da Agência Câmara.
A política antibullying terá, de acordo com a proposta, objetivos como disseminar conhecimento sobre essa prática nos meios de comunicação e nas instituições de ensino e capacitar professores e equipes pedagógicas para o diagnóstico do problema.
O texto prevê também a orientação de vítimas e familiares com apoio técnico e psicológico para garantir a recuperação da autoestima de quem sofreu a violência.
Pela política traçada no projeto, deve-se evitar a punição dos agressores, em favor de mecanismos alternativos que permitam a eles aprender a ter um convívio respeitoso com outros estudantes. De acordo com a deputada, a proposta quer atuar no "combate e erradicação desse mal, que aflige epidemicamente as comunidades e conscientizar a sociedade desse grave e atual problema". Sueli Vidigal destaca que muitas crianças, vítimas desse mal, desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola.
O texto obriga as instituições de ensino infantil a manter histórico das ocorrências de bullying em suas dependências. Todos os casos e as medidas tomadas deverão ser enviados periodicamente à respectiva secretaria estadual de Educação.
Tramitação
O projeto terá análise das comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 7457/10, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que prevê a adoção de política antibullying por escolas de educação infantil, públicas ou privadas. O bullying é o ato de violência praticado com o objetivo de constranger ou humilhar a vítima. As informações são da Agência Câmara.
A política antibullying terá, de acordo com a proposta, objetivos como disseminar conhecimento sobre essa prática nos meios de comunicação e nas instituições de ensino e capacitar professores e equipes pedagógicas para o diagnóstico do problema.
O texto prevê também a orientação de vítimas e familiares com apoio técnico e psicológico para garantir a recuperação da autoestima de quem sofreu a violência.
Pela política traçada no projeto, deve-se evitar a punição dos agressores, em favor de mecanismos alternativos que permitam a eles aprender a ter um convívio respeitoso com outros estudantes. De acordo com a deputada, a proposta quer atuar no "combate e erradicação desse mal, que aflige epidemicamente as comunidades e conscientizar a sociedade desse grave e atual problema". Sueli Vidigal destaca que muitas crianças, vítimas desse mal, desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola.
O texto obriga as instituições de ensino infantil a manter histórico das ocorrências de bullying em suas dependências. Todos os casos e as medidas tomadas deverão ser enviados periodicamente à respectiva secretaria estadual de Educação.
Tramitação
O projeto terá análise das comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Colegio Americano lança campanha antibullying...
Colégio Americano lança campanha antibullying
Sempre engajado na luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade de direitos entre as pessoas, o Colégio Metodista Americano lança o Projeto Antibullying, que visa manter esse mal longe dos muros da escola e criar uma conscientização para erradicar o problema da sociedade. O trabalho desenvolvido por um grupo de tutores do Serviço de Orientação Educacional e da Pastoral da instituição tem como objetivo sensibilizar a comunidade escolar contra o bullying.
O tema é abordado por professores dentro das salas de aula por meio de trabalhos nas disciplinas de Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Educação Física e História. Os docentes focam temáticas da Lei nº 10.866, de 26 de março de 2010, a popular lei municipal antibullying de Porto Alegre.
O Americano formou um grupo de alunos que passam nas turmas e apresentam a campanha contra o bullying. Eles realizam leituras e discussões de textos relacionados ao tema. A instituição desenvolveu um sistema de tutoria, com agentes multiplicadores para maiores esclarecimentos sobre o assunto, além de um blog para debates, e também ampliou o número de palestras e exibições de filmes para reforçar a ideia de que essa prática tem que ser eliminada da sociedade.
O Americano promoveu ainda uma competição saudável para definir o logotipo da campanha. Os muros da escola trazem cartazes e folders criados pelos próprios alunos em repúdio ao bullying.
Ações contra Bullying são prioridade nas escolas metodistas
Não é apenas em Porto Alegre que as atividades ficam concentradas. No Colégio Metodista União, em Uruguaiana, o projeto antibullying se chama “Isso é legal?”. O trabalho atende as demandas sociais criando ações voltadas para o resgate do ser humano e para a busca de novas formas de compreender a vida. A ação é desenvolvida em atividades com tutores, discussão sobre sentimentos, solidariedade, respeito e resolução de conflitos. Cada aluno é orientado para realizar seu próprio trabalho de aula com todas as informações e sugestões sobre o assunto.
O União organiza um Seminário Estudantil sobre como identificar e combater a violência por meio de palestras e entrega de folhetos com orientações. O projeto é aberto a comunidade e trata também de assuntos como drogas, violência, álcool antes dos 18 anos, álcool e direção e uso indevido da internet. O encontro conta com visitas de profissionais do Conselho Tutelar, Polícia Civil, Brigada Militar, Bombeiros, Conselho Municipal Antidrogas, e de Centros de Formação de Condutores. A partir de agosto, os alunos deverão criar o Comitê Permanente de Ações Antibullying, para manter o debate do assunto dentro da escola.
Em Santa Maria, o Colégio Metodista Centenário desenvolveu o projeto “Bullying não é brincadeira”. O trabalho traz diversas atividades, como palestras direcionadas aos alunos e familiares e exibição de filmes que servem de inspiração para criação de textos. A instituição visa desenvolver ações em relação à não violência com projetos interdisciplinares.
Nos Colégios Metodistas os alunos têm acompanhamento diário e essas ações são fundamentais para manter a harmonia dentro do ambiente escolar. Os projetos ensinam a lidar com todos os tipos de diferenças e reforçam a consciência social. Jovens educados com tais valores aceitam questões de gênero, características físicas, raça, nacionalidades, necessidades educacionais especiais e todo e qualquer tipo de diversidade.
Com o desenvolvimento dos projetos esse mal continuará longe das escolas metodistas. Bullying, isso é legal? Nos Colégios Metodistas todos sabem a resposta: bullying não é brincadeira
Sempre engajado na luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade de direitos entre as pessoas, o Colégio Metodista Americano lança o Projeto Antibullying, que visa manter esse mal longe dos muros da escola e criar uma conscientização para erradicar o problema da sociedade. O trabalho desenvolvido por um grupo de tutores do Serviço de Orientação Educacional e da Pastoral da instituição tem como objetivo sensibilizar a comunidade escolar contra o bullying.
O tema é abordado por professores dentro das salas de aula por meio de trabalhos nas disciplinas de Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Educação Física e História. Os docentes focam temáticas da Lei nº 10.866, de 26 de março de 2010, a popular lei municipal antibullying de Porto Alegre.
O Americano formou um grupo de alunos que passam nas turmas e apresentam a campanha contra o bullying. Eles realizam leituras e discussões de textos relacionados ao tema. A instituição desenvolveu um sistema de tutoria, com agentes multiplicadores para maiores esclarecimentos sobre o assunto, além de um blog para debates, e também ampliou o número de palestras e exibições de filmes para reforçar a ideia de que essa prática tem que ser eliminada da sociedade.
O Americano promoveu ainda uma competição saudável para definir o logotipo da campanha. Os muros da escola trazem cartazes e folders criados pelos próprios alunos em repúdio ao bullying.
Ações contra Bullying são prioridade nas escolas metodistas
Não é apenas em Porto Alegre que as atividades ficam concentradas. No Colégio Metodista União, em Uruguaiana, o projeto antibullying se chama “Isso é legal?”. O trabalho atende as demandas sociais criando ações voltadas para o resgate do ser humano e para a busca de novas formas de compreender a vida. A ação é desenvolvida em atividades com tutores, discussão sobre sentimentos, solidariedade, respeito e resolução de conflitos. Cada aluno é orientado para realizar seu próprio trabalho de aula com todas as informações e sugestões sobre o assunto.
O União organiza um Seminário Estudantil sobre como identificar e combater a violência por meio de palestras e entrega de folhetos com orientações. O projeto é aberto a comunidade e trata também de assuntos como drogas, violência, álcool antes dos 18 anos, álcool e direção e uso indevido da internet. O encontro conta com visitas de profissionais do Conselho Tutelar, Polícia Civil, Brigada Militar, Bombeiros, Conselho Municipal Antidrogas, e de Centros de Formação de Condutores. A partir de agosto, os alunos deverão criar o Comitê Permanente de Ações Antibullying, para manter o debate do assunto dentro da escola.
Em Santa Maria, o Colégio Metodista Centenário desenvolveu o projeto “Bullying não é brincadeira”. O trabalho traz diversas atividades, como palestras direcionadas aos alunos e familiares e exibição de filmes que servem de inspiração para criação de textos. A instituição visa desenvolver ações em relação à não violência com projetos interdisciplinares.
Nos Colégios Metodistas os alunos têm acompanhamento diário e essas ações são fundamentais para manter a harmonia dentro do ambiente escolar. Os projetos ensinam a lidar com todos os tipos de diferenças e reforçam a consciência social. Jovens educados com tais valores aceitam questões de gênero, características físicas, raça, nacionalidades, necessidades educacionais especiais e todo e qualquer tipo de diversidade.
Com o desenvolvimento dos projetos esse mal continuará longe das escolas metodistas. Bullying, isso é legal? Nos Colégios Metodistas todos sabem a resposta: bullying não é brincadeira
Duvidas de jovens sobre o bullying
Dúvidas de jovens sobre bullying
Autora do livro Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva foi a convidada de terça-feira do Conversa no Praia, programa cultural no formato talk-show promovido pelo Praia de Belas Shopping e pela Saraiva MegaStore.
Ana Beatriz tornou-se best-seller com o livro Mentes Perigosas – O Psicopata Mora ao Lado, obra que vendeu mais de 400 mil exemplares. No seu mais recente livro, a autora se dedica a vítimas de bullying, buscando alertar para o problema e ajudar pais, educadores, crianças e adolescentes.
Ana Beatriz traz em Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas informações para a identificação do problema e seus efeitos, e também o que se pode fazer para combatê-lo.
A seguir, perguntas feitas por leitores do Kzuka e enviadas à especialista por e-mail:
Palestras antibullying para os alunos têm resultados concretos?
Julia Roberta Garcia, 15 anos
Ana Beatriz – Com certeza. Não somente palestras para os alunos como também para professores, a todos os funcionários da escola e aos pais. Ainda existe muita desinformação sobre o problema e muitos acham que são brincadeiras típicas da idade. Bullying não é brincadeira, e sim um ato de extrema covardia. As consequências para as vítimas podem ser desastrosas, causando sérios prejuízos para a vida adulta.
Admitir para os pais e amigos que se sofre de bullying é sempre um desafio. Como deve ser essa conversa, a fim de evitar preconceitos maiores? Paula Nichterwitz Scherer, 15 anos
Ana Beatriz – Muitos pais são compreensivos e se predispõem a ajudar seus filhos quando os diálogos são francos dentro de casa. A vítima de bullying precisa romper a lei do silêncio, expondo-se de forma transparente aos pais e mostrando que seu sofrimento é real e por uma causa que envolve consequências dramáticas. Contar com amigos, irmãos ou pessoas mais íntimas nessas horas é imprescindível para que os pais pouco atentos comecem a tomar pé da situação. Pedir auxílio aos pais de outros alunos amigos da vítima também é uma boa estratégia. Ter medo ou vergonha de contar só reforça a violência escolar.
O que a senhora acha das medidas tomadas pelos governos, como as leis antibullying? Há outras medidas que poderiam ser adotadas?André Tonon, 18 anos
Ana Beatriz – Felizmente, as autoridades estão se mobilizando em questões de legislações contra o bullying e até mesmo penalizando os pais de agressores que são adolescentes. Os Estados, em separado, já estão elaborando suas próprias leis e juízes dando ganho de causa às vítimas. São passos importantíssimos para que brevemente tenhamos uma legislação de âmbito nacional, o que seria ideal. Outras medidas para melhorar esse panorama sombrio vêm da própria escola, juntamente com a ajuda dos professores, pais e alunos para promover campanhas dentro da própria instituição. Quando o bullying é detectado, a vítima e o agressor devem ser ouvidos pela direção da escola separadamente. Colocar um aluno frente ao outro não resolve o problema, já que intimida a vítima e o agressor costuma mentir de forma convincente. Identificar quem é o “cabeça” dessa história (geralmente é o mais perigoso) é fundamental, pois evita que ele recrute um exército de seguidores.
Qual o tipo de bullying mais cometido? Vitória Burin, 16 anos
Ana Beatriz – Em linhas gerais, se observa a violência física entre meninos, mas isso não significa que seja o mais praticado. É apenas mais visível. Mas todas as formas de violência são executadas: brigas, empurrões, beliscões, roubo de pertences da vítima, xingamentos e apelidos pejorativos, isolamento e exclusão, assédio sexual e as difamações pela internet. O bullying entre meninas também é bastante praticado, embora pouco notado, já que as meninas normalmente cometem o bullying na base da fofoca, intrigas e isolamento das colegas. No entanto, não deixa de trazer consequências muito sérias para quem sofre. Uma das formas mais agressivas de bullying é o ciberbullying, ou o virtual, que em segundos ganha proporções gigantescas por meio da internet ou de celulares, e expõe o aluno-alvo ao escárnio público. Todas as vítimas sofrem, em menor ou em maior grau, e as consequências podem destruir suas vidas futuras ou até mesmo serem irreversíveis.
Quando se pode considerar que um professor cometeu bullying e o que acontece com ele depois?Ana Julia Dias Oliveira, 14 anos
Ana Beatriz – Infelizmente, muitos alunos são intimidados, coagidos, humilhados e até perseguidos por professores, que se valem do poder de hierarquia. No entanto, para que tais atitudes sejam consideradas bullying, as perseguições devem ser repetitivas, intencionais, contra um ou um grupo de estudantes. Os alunos vitimados por quem deveria educá-los apresentam quadros depressivos caracterizados por sentimentos negativos, autoestima rebaixada, sensação de impotência, desmotivação para os estudos e queda no rendimento escolar
Autora do livro Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva foi a convidada de terça-feira do Conversa no Praia, programa cultural no formato talk-show promovido pelo Praia de Belas Shopping e pela Saraiva MegaStore.
Ana Beatriz tornou-se best-seller com o livro Mentes Perigosas – O Psicopata Mora ao Lado, obra que vendeu mais de 400 mil exemplares. No seu mais recente livro, a autora se dedica a vítimas de bullying, buscando alertar para o problema e ajudar pais, educadores, crianças e adolescentes.
Ana Beatriz traz em Bullying – Mentes Perigosas nas Escolas informações para a identificação do problema e seus efeitos, e também o que se pode fazer para combatê-lo.
A seguir, perguntas feitas por leitores do Kzuka e enviadas à especialista por e-mail:
Palestras antibullying para os alunos têm resultados concretos?
Julia Roberta Garcia, 15 anos
Ana Beatriz – Com certeza. Não somente palestras para os alunos como também para professores, a todos os funcionários da escola e aos pais. Ainda existe muita desinformação sobre o problema e muitos acham que são brincadeiras típicas da idade. Bullying não é brincadeira, e sim um ato de extrema covardia. As consequências para as vítimas podem ser desastrosas, causando sérios prejuízos para a vida adulta.
Admitir para os pais e amigos que se sofre de bullying é sempre um desafio. Como deve ser essa conversa, a fim de evitar preconceitos maiores? Paula Nichterwitz Scherer, 15 anos
Ana Beatriz – Muitos pais são compreensivos e se predispõem a ajudar seus filhos quando os diálogos são francos dentro de casa. A vítima de bullying precisa romper a lei do silêncio, expondo-se de forma transparente aos pais e mostrando que seu sofrimento é real e por uma causa que envolve consequências dramáticas. Contar com amigos, irmãos ou pessoas mais íntimas nessas horas é imprescindível para que os pais pouco atentos comecem a tomar pé da situação. Pedir auxílio aos pais de outros alunos amigos da vítima também é uma boa estratégia. Ter medo ou vergonha de contar só reforça a violência escolar.
O que a senhora acha das medidas tomadas pelos governos, como as leis antibullying? Há outras medidas que poderiam ser adotadas?André Tonon, 18 anos
Ana Beatriz – Felizmente, as autoridades estão se mobilizando em questões de legislações contra o bullying e até mesmo penalizando os pais de agressores que são adolescentes. Os Estados, em separado, já estão elaborando suas próprias leis e juízes dando ganho de causa às vítimas. São passos importantíssimos para que brevemente tenhamos uma legislação de âmbito nacional, o que seria ideal. Outras medidas para melhorar esse panorama sombrio vêm da própria escola, juntamente com a ajuda dos professores, pais e alunos para promover campanhas dentro da própria instituição. Quando o bullying é detectado, a vítima e o agressor devem ser ouvidos pela direção da escola separadamente. Colocar um aluno frente ao outro não resolve o problema, já que intimida a vítima e o agressor costuma mentir de forma convincente. Identificar quem é o “cabeça” dessa história (geralmente é o mais perigoso) é fundamental, pois evita que ele recrute um exército de seguidores.
Qual o tipo de bullying mais cometido? Vitória Burin, 16 anos
Ana Beatriz – Em linhas gerais, se observa a violência física entre meninos, mas isso não significa que seja o mais praticado. É apenas mais visível. Mas todas as formas de violência são executadas: brigas, empurrões, beliscões, roubo de pertences da vítima, xingamentos e apelidos pejorativos, isolamento e exclusão, assédio sexual e as difamações pela internet. O bullying entre meninas também é bastante praticado, embora pouco notado, já que as meninas normalmente cometem o bullying na base da fofoca, intrigas e isolamento das colegas. No entanto, não deixa de trazer consequências muito sérias para quem sofre. Uma das formas mais agressivas de bullying é o ciberbullying, ou o virtual, que em segundos ganha proporções gigantescas por meio da internet ou de celulares, e expõe o aluno-alvo ao escárnio público. Todas as vítimas sofrem, em menor ou em maior grau, e as consequências podem destruir suas vidas futuras ou até mesmo serem irreversíveis.
Quando se pode considerar que um professor cometeu bullying e o que acontece com ele depois?Ana Julia Dias Oliveira, 14 anos
Ana Beatriz – Infelizmente, muitos alunos são intimidados, coagidos, humilhados e até perseguidos por professores, que se valem do poder de hierarquia. No entanto, para que tais atitudes sejam consideradas bullying, as perseguições devem ser repetitivas, intencionais, contra um ou um grupo de estudantes. Os alunos vitimados por quem deveria educá-los apresentam quadros depressivos caracterizados por sentimentos negativos, autoestima rebaixada, sensação de impotência, desmotivação para os estudos e queda no rendimento escolar
O Gerundismo
Esse é o noem que se dá a um fenônmeno relativanmente recente em nossa lingua:o Uso exagerado e inadequado do gerúndio.Ás vezes,telefonamos para um determinado lugar e a pessoa que nos entende diz:"Um momento ,que eu ja vou estar transferindo a ligação".
Não há ,nesse caso,necessidade alguma de empregar o Gerúndio.
Porderíamos dizer simplismente:"Um momento,que Transferir (ou TRANSFERIREI) a ligação.
Não há ,nesse caso,necessidade alguma de empregar o Gerúndio.
Porderíamos dizer simplismente:"Um momento,que Transferir (ou TRANSFERIREI) a ligação.
Bullying:Não tem a menor Graça!
Você ja foi alvo de gozação ou viu alguém sendo ameaçado constantemente? Não era Brincadeira. Erao bullyng em AÇÃO.
A Palavra BULLYING
Sem tradução para o português ,BULLYING é toda a agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até uma turma inteira.Mas,para ser considerado BULLYING de verdade,tambéem é presciso que essa atitude agressiva se repita uma porlão de vezes.Sabe aquele garoto que fica GOZANDO do colega todo santo dia,fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto?Pois a atitude grosseira ,repetitiva ,disfarçada de brincadeira ,é o tal de BULLYING.Mas esse comportamento vai além dos apelidos maldosos.Ele também é uma caracteristica de quem gosta de ofender,humilhar ,discriminar, intimidar,enfim,de quem se divertir Fazendo tudo o que faça uma menina(ou menino)sofrer...
As faces da maldade.
Veja o que é considerado o BULLYING pela Associação Brasileira Multiprofissional de proteção a Infancia e á Adolescencia (Abrapia)
Colocar apelidos,
ofender,
zoar,gozar,
encarnar,
sacanear,
humilhar,
fazer sofrer,
discriminar,
exclui,
isolar,
ignorar,
intimidar,
perseguir.
assediar,
aterrorizar,
amendrontar,
tiranizar,
dominar,
agredir,
bater,
bater,
chutar,
empurrar,ferir,roubar
e Quebrar penteces.
Em alguma reportagens estava assim..
Eu sei o que é bullying.
"Tem um menino do 4 ano que vive me ameaçando ,pedindo dinheiro lanche.Ele bateu no meunino na saída.Ele cobrava-me R$ 1,00.Um dia .entrei-me na escola ,e ele bateu-me na classe e tnem cobrou R$1,50 .E se não desse o dinheiro,ele batia-me na saída.Então eu corri e contei-lhe ao diretoe que ele queria me bater na rua e na entrada.Ele bateu-me eagora cobra R$2,50 e fica me ameaçando..."(Aluno 4 ano).
E Eu creio que o Bullying vai acabar com a ,ajuda de todos para acabar com essa merda de bullying.
E É Isso...
A Palavra BULLYING
Sem tradução para o português ,BULLYING é toda a agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até uma turma inteira.Mas,para ser considerado BULLYING de verdade,tambéem é presciso que essa atitude agressiva se repita uma porlão de vezes.Sabe aquele garoto que fica GOZANDO do colega todo santo dia,fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto?Pois a atitude grosseira ,repetitiva ,disfarçada de brincadeira ,é o tal de BULLYING.Mas esse comportamento vai além dos apelidos maldosos.Ele também é uma caracteristica de quem gosta de ofender,humilhar ,discriminar, intimidar,enfim,de quem se divertir Fazendo tudo o que faça uma menina(ou menino)sofrer...
As faces da maldade.
Veja o que é considerado o BULLYING pela Associação Brasileira Multiprofissional de proteção a Infancia e á Adolescencia (Abrapia)
Colocar apelidos,
ofender,
zoar,gozar,
encarnar,
sacanear,
humilhar,
fazer sofrer,
discriminar,
exclui,
isolar,
ignorar,
intimidar,
perseguir.
assediar,
aterrorizar,
amendrontar,
tiranizar,
dominar,
agredir,
bater,
bater,
chutar,
empurrar,ferir,roubar
e Quebrar penteces.
Em alguma reportagens estava assim..
Eu sei o que é bullying.
"Tem um menino do 4 ano que vive me ameaçando ,pedindo dinheiro lanche.Ele bateu no meunino na saída.Ele cobrava-me R$ 1,00.Um dia .entrei-me na escola ,e ele bateu-me na classe e tnem cobrou R$1,50 .E se não desse o dinheiro,ele batia-me na saída.Então eu corri e contei-lhe ao diretoe que ele queria me bater na rua e na entrada.Ele bateu-me eagora cobra R$2,50 e fica me ameaçando..."(Aluno 4 ano).
E Eu creio que o Bullying vai acabar com a ,ajuda de todos para acabar com essa merda de bullying.
E É Isso...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Como ée um amor verdadeiro?
eu mee apaixonei uma vez por um garoto(menino,homem talvez),Terminamos sofrii muiitooo nao teem como esqueçer o primeiro amor da miinha vida...
todas as mulheres tem essa fraqueza de sofrer mais temos que ser forte e encarar essa dor por causa de homens.
todas as mulheres tem essa fraqueza de sofrer mais temos que ser forte e encarar essa dor por causa de homens.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Musica.
Hi. I've been thinking about a blog posting for a few days now, so I guess it's about time to make it happen.
Yesterday, a group of us decided that the day was too perfect to go inside. So we ate breakfast outdoors at one of our favourite cafes (Crumb in Concord) and then we set up the tables and chairs in our backyard. We also got out the outdoor heater because we knew that once that glorious sun sunk behind out house that it would start to be really cold. We were right.
But before the sun left us, we were warm and happy. Margaritas were filled and refilled by Alan. Water spacers (which we call "wedgies") were consumed by everyone. Ange volunteered to go to the store to get us some nibbles (and she outdid herself). Copper played happily with AJ. And we found a ladybug. She was enjoying the beautiful day, too. This isn't a picture of her - we were relatively camera free - this is one I found on the net. The resemblance is uncanny . :)
A winter solstice here means that Arizona is HOT, HOT, HOT. You can send the sun back our way now, folks.... We'll take it from here. Sit tight because you only have 4 more months of triple digit temps. I love Sydney!
FYI, our trip to Vietnam was fantastic. We went for free thanks to my PartyLite career. Once again, PartyLite selected a destination that Alan and I would likely have overlooked. We stayed in Da Nang on the east coast of Vietnam; pretty much in the middle of the country when scanning it from North to South. The resort was spectacular. We visited the nearby ancient village of Hoi An a few times to get some historical perspective, to see the traditional vendors and tradespeople, and to do our part to stimulate the Vietnamese economy. Most of the time we spent relaxing in the pool, on the beach, or at a dining table of some sort. It was a hard five days, but we struggled through it.
I've been playing my guitar quite a bit for the last few weeks. Got myself a few gigs and made some things happen. I actually have my friend Joanne to thank for getting things moving again. She wanted some live music at her 40th and Little Big Horn (LBH) was happy to oblige. Well, the pub liked it and asked if I could put together a duo for a few Saturday nights. So Wen and Bendy dusted off the mothballs and played a great gig earlier this month. This Saturday I will play with Paulie which will be heaps of fun. Then two more Wen and Bendy gigs in July. And now LBH has another booking in August. It's starting to happen again - Ben might even say I'm on a roll. :) Thanks, Jo!
Well, writing this might be a stalling tactic. I'm going to sign off and get to it. There's lots to do today. I hope you in the north are enjoying the summer solstice as much as we in the south are enjoying our winter one. Once again, the incredibleness, and the reliability of the universe amazes me. Let the days get longer!
Ta ta for now. Love, WLC.
Yesterday, a group of us decided that the day was too perfect to go inside. So we ate breakfast outdoors at one of our favourite cafes (Crumb in Concord) and then we set up the tables and chairs in our backyard. We also got out the outdoor heater because we knew that once that glorious sun sunk behind out house that it would start to be really cold. We were right.
But before the sun left us, we were warm and happy. Margaritas were filled and refilled by Alan. Water spacers (which we call "wedgies") were consumed by everyone. Ange volunteered to go to the store to get us some nibbles (and she outdid herself). Copper played happily with AJ. And we found a ladybug. She was enjoying the beautiful day, too. This isn't a picture of her - we were relatively camera free - this is one I found on the net. The resemblance is uncanny . :)
A winter solstice here means that Arizona is HOT, HOT, HOT. You can send the sun back our way now, folks.... We'll take it from here. Sit tight because you only have 4 more months of triple digit temps. I love Sydney!
FYI, our trip to Vietnam was fantastic. We went for free thanks to my PartyLite career. Once again, PartyLite selected a destination that Alan and I would likely have overlooked. We stayed in Da Nang on the east coast of Vietnam; pretty much in the middle of the country when scanning it from North to South. The resort was spectacular. We visited the nearby ancient village of Hoi An a few times to get some historical perspective, to see the traditional vendors and tradespeople, and to do our part to stimulate the Vietnamese economy. Most of the time we spent relaxing in the pool, on the beach, or at a dining table of some sort. It was a hard five days, but we struggled through it.
I've been playing my guitar quite a bit for the last few weeks. Got myself a few gigs and made some things happen. I actually have my friend Joanne to thank for getting things moving again. She wanted some live music at her 40th and Little Big Horn (LBH) was happy to oblige. Well, the pub liked it and asked if I could put together a duo for a few Saturday nights. So Wen and Bendy dusted off the mothballs and played a great gig earlier this month. This Saturday I will play with Paulie which will be heaps of fun. Then two more Wen and Bendy gigs in July. And now LBH has another booking in August. It's starting to happen again - Ben might even say I'm on a roll. :) Thanks, Jo!
Well, writing this might be a stalling tactic. I'm going to sign off and get to it. There's lots to do today. I hope you in the north are enjoying the summer solstice as much as we in the south are enjoying our winter one. Once again, the incredibleness, and the reliability of the universe amazes me. Let the days get longer!
Ta ta for now. Love, WLC.
O que é talidomia?
é um medicamento desenvolvido na alemanha ,em 1954,inicialmente como sedativo.
Comercializado a partir de 1957,gerou milhares de casos de fcomelia ,uma sindrome caracterizado pelo encurtamento dos membros de feto.
Esses efeitos negativos do remedio so foram descobertos em 1960.No Brasil,entretanto,o medicamento continuou em circulação,até 1965,o que ocasionou o aparecimentode varias vitimas da TALIDOMIA.
Hoje O Medicamento é proibido em todo pais para mmulheres (e homens)em idade fertil.
Comercializado a partir de 1957,gerou milhares de casos de fcomelia ,uma sindrome caracterizado pelo encurtamento dos membros de feto.
Esses efeitos negativos do remedio so foram descobertos em 1960.No Brasil,entretanto,o medicamento continuou em circulação,até 1965,o que ocasionou o aparecimentode varias vitimas da TALIDOMIA.
Hoje O Medicamento é proibido em todo pais para mmulheres (e homens)em idade fertil.
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